Manaus (AM) – A União das Mulheres Negras pela Igualdade (Unegro Amazonas) organiza, neste domingo (10), uma feijoada com o objetivo de arrecadar orçamento para formalizar a legalização da entidade. A ocasião acontece na Assua (Associação dos Servidores da Universidade Federal do Amazonas), na Rua Astro Barroso, número 16, bairro Coroado I, Zona Leste de Manaus, próximo à Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
A ocasião começa às 11h e há pagamento de R$ 30 para participar. Os ingressos podem ser adquiridos pelo telefone (92) 994034703, pelo aplicativo WhatsApp.
Além da feijoada, a ocasião contará com drinks, música ao vivo de uma banda de pagode, jogos e um mergulho descontraído na piscina. A cobrança de R$ 30 pela participação na ocasião visa arrecadar orçamento para que a Unnegro Amazonas possa obter sua documentação estadual e, assim, poder abrir um CNPJ e criar os estatutos da entidade.
Para Regina de Benguela, vice-presidente da Unnegro Amazonas, a ocasião “será para nossos pares, amigos e familiares, para que possamos, na luta contra o racismo, continuar essa batalha contínua”.
A União das Mulheres Negras pela Igualdade (Unegro) é uma entidade civil e nacional, sem fins lucrativos, apartidária, criada em 1988, em Salvador (BA), com o objetivo de lutar contra o racismo e a opressão impostos contra as mulheres. Mulheres negras. Desde então, o movimento vem sendo implantado no Brasil em todos os estados e no Distrito Federal. Ao longo de sua história, Unegro participou de diversas lutas que levaram ao avanço de sistemas semelhantes às questões raciais no país. , como o Estatuto da Igualdade Racial, mensalidades universitárias e serviços públicos, entre outros.
A entidade existe no Amazonas há 18 anos e Regina de Benguela explica que, mesmo após 35 anos de sua criação, o combate ao racismo continua em Salvador. Afirma que a Unegro segue consolidando sua missão social contra a opressão da população negra e que a entidade é pioneira em “denunciar o genocídio de jovens negros na interface de raça, elegância e gênero”. E o protagonismo das pessoas LGBTQIA como líderes nesse processo.
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