E a fruta está em alta. O valor da commodity atingiu a máxima histórica na Bolsa de Nova York em 25 de março, chegando a US$ 9. 660,00 por tonelada. Este é o maior aumento em quatro décadas.
No Brasil, o Pará é o maior produtor de cacau, mantendo-se acima do segundo lugar baiano nos últimos cinco anos. Em 2023, o Pará produziu 149 mil amêndoas secas.
O governo estadual ressalta que o domínio máximo de cultivo está localizado em terrenos sem ameaça de alagamentos. Além disso, 85% dos plantios estão localizados na região do Xingu, que possui solos férteis adequados para esse tipo de produção.
Além disso, o estado se beneficia do cacau das planícies. Uma fruta local e biológica que cresce ao longo dos rios sem sequer precisar de irrigação, pois já possui sedimentos no entorno em que se encontra.
A Bahia é a segunda maior produtora de cacau do Brasil, mas teve queda no ano passado. Em 2023, a produção passará de 145,120 mil para 114 mil
Assim, a Corporação de Ação e Desenvolvimento Regional do Governo do Estado desgasta os movimentos para consolidar o progresso sustentável da cultura do cacau. E anunciou uma nova medida em 26 de março, dia da festa de aniversário do Dia do Cacau.
Considerando que 80% das instituições que plantam cacau na Bahia são da agricultura familiar, a empresa anunciou um investimento de R$ 750 milhões para beneficiar 100 mil famílias em 77 municípios da Zona da Mata, incluindo Baixo Sul, Litoral. Sul, Vale do Jiquiriçá e Médio Rio das Contas
Depois do Pará e da Bahia, os produtores de cacau no Brasil são os estados do Espírito Santo, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso.
Uma unidade da federação que é uma das maiores produtoras, mas tem investido nesse segmento, é o Distrito Federal. Embora morangos e goiabas sejam os produtos emblemáticos da região, o cacau já é cultivado nas fazendas e vem chamando cada vez mais atenção.
Os produtores destacam os benefícios do desenvolvimento do cacau, fruta com usos.
Além de ser o meio para a produção de chocolate, o cacau pode ser usado para produzir mel, geleias, geleias e sucos feitos a partir da polpa da fruta.
O cacau também tem feijão saboroso e as plantas frutíferas também têm valor de mercado.
Antes de o cacau ser transformado em chocolate, ele terá que passar por um processo cuidadoso. As sementes precisam ser fermentadas, secas e torradas. Tudo isso de forma controlada.
Quando as amêndoas torradas são encontradas em uma receita de chocolate, elas também têm um sabor especial.
Um dos chocolates produzidos em Brasília já ganhou um prêmio. O dono da La Barr Chocolate, empresa localizada na Asa Norte, disse em entrevista ao GLOBO que iniciou a produção com pequenas máquinas e expandiu.
Ela conta que testa receitas em casa e as implementa em seu negócio. A equipe oferece novos chocolates a partir de sugestões dos visitantes.
Segundo ela, La Barr já ganhou um prêmio em um festival de chocolate, com 3 tipos de barras. Um sinal de que o chocolate artesanal, produzido mesmo em locais sem muita cultura, pode ter uma qualidade identificada no segmento.
O Brasil já foi um dos três maiores produtores de cacau do mundo, com 400 mil toneladas por ano na década de 1980. Mas uma praga chamada vassoura-de-bruxa destruiu fazendas inteiras e, no início dos anos 2000, 100 mil toneladas foram colhidas.
Aos poucos, as colheitas começaram a começar e, segundo relatório publicado no portal oficial do Governo do Pará em setembro de 2023, o Brasil produziu um total de 270 toneladas de amêndoas de cacau entre 2020 e 2021, ocupando a sétima posição no mundo.