O podcast semanal do Correio Rural oferece um estudo aprofundado sobre o mercado de carne bovina em Mato Grosso do Sul, destacando o impacto da Quaresma e da celebração de outros tipos de proteína nos preços e no consumo.
Pedro Gonçalves, engenheiro agrônomo e analista de mercado da Scott Consultoria, destaca as diferenças do mercado, destacando uma fase de estagnação influenciada por fatores sazonais e econômicos.
Durante os primeiros vinte dias de março, o mercado se manteve estável, com alívio no consumo de carne bovina, em parte devido à Quaresma, mas também devido ao festival de outras proteínas, como aves e suínos, que estão mais disponíveis para os consumidores brasileiros.
Essa situação é agravada por despesas típicas da primeira infância, como impostos e mensalidades escolares, que afetam o poder aquisitivo.
Pesquisas de valor nas principais regiões pecuárias de Mato Grosso do Sul mostram uma queda significativa, especialmente em Três Lagoas, onde todas as categorias de animais de criação sofreram queda no valor.
A indústria de processamento de carnes, diante do menor consumo de carnes, tem seguido a estratégia de tensão de valor para ajustar suas escalas de compra, impactando o mercado local e, por extensão, o nacional.
Além disso, Gonçalves prevê um início de ano promissor para as exportações de carne bovina, com volumes recordes de exportação e aumento da receita, apesar da queda dos preços.
Mato Grosso do Sul, em particular, tem se beneficiado de novas licenças de exportação para a China, gerando uma expectativa inicial de aumento nos custos dos animais vivos destinados à exportação.
No entanto, o mercado se estabilizou, indicando uma geração de ajustes e demanda por animais de criação destinados ao mercado externo.
Esta revisão do mercado de bovinos em Mato Grosso do Sul reflete apenas a dinâmica local, mas também destaca tendências mais amplas no setor de carnes no Brasil, destacando a importância de métodos de adaptação tanto para os fabricantes quanto para a indústria frigorífica.
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O mercado interno de produtos biológicos, conhecidos como biopesticidas, explodiu nos últimos cinco anos com uma taxa de expansão anual de 45%.
Isso é muito maior do que a taxa de expansão dos inseticidas e apenas 6%.
Em 2022, o domínio tratado com biológicos no Brasil atingiu 70 milhões de hectares, um marco histórico.
Trata-se de um crescimento expressivo, basicamente pela facilidade de aplicação e pelos preços desses produtos, diz Wagner Betiol, pesquisador ambiental da Embrapa. Betiol disse que, no cultivo de soja, o domínio tratado com biopesticidas ultrapassou 120 milhões de hectares em 2020 para 20 bilhões de hectares em 2023 e isso quase aconteceu em outras culturas.
As previsões sugerem que, até 2028, o mercado global de biopesticidas valerá US$ 27,9 bilhões. Em 2011, o Brasil tinha 26 produtos registrados.
Em 2023, o portfólio já contava com 616 produtos cadastrados.
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Você já deve ter ouvido falar que o Brasil pode dobrar ou até triplicar, alguns falam em triplicar a produção agrícola sem precisar cortar mais árvores.
É uma palavra que todo mundo repete, da esquerda para a direita, de Carlos Fávaro, atual ministro da Agricultura, à senadora Teresa Cristina, Marina Silva e até o presidente Lula que fala sobre o assunto.
O Brasil pode aumentar sua produção agrícola sem abrir novas áreas, simplesmente convertendo pastagens degradadas em lavouras usando a tecnologia INPF (Integrated Crops, Livestock and Forests).
Complementando outros sistemas agroflorestais, a questão é o quanto de capim degradado pode ser cultivado e as perspectivas de aumento da produção.
De acordo com a retórica escrita, os números variam de 40 a 100 milhões de hectares, com promessas de dobrar ou até triplicar as áreas plantadas.
É o caso do programa lançado pelo governo federal em dezembro do ano passado, que pretende converter 40 milhões de hectares de áreas degradadas em produção agrícola ou florestal sustentável em 10 anos, com o objetivo de dobrar a produção de alimentos do país. espaços de vegetação local.
Hoje, o artigo recente é publicado por uma equipe de pesquisadores da Embrapa, na revista clínica estrangeira Land.
Ele se aprofundou nesse fator e, consequentemente, chegou a números mais modestos.
Segundo pesquisadores da Embrapa, alguns estudos indicam que o Brasil ainda tem até 109,7 milhões de hectares de pastagens cultivadas com algum ponto de degradação, o que representa cerca de 60% do total estimado de 177 milhões de hectares de pastagem.
Ocorre que o estudo da Embrapa processou e analisou a base de dados disponível. O objetivo é gerar dados espaciais quantitativos sobre as perspectivas de expansão agrícola das áreas degradadas brasileiras.
Não faz sentido dizer que tem pastagens degradadas. Em áreas locais, você pode não ser capaz de explorar, certo?Portanto, este estudo levou em consideração conhecimentos semelhantes ao potencial agrícola natural.
As restrições impostas por meio de áreas especiais, como terras indígenas e colônias quilombolas, certo?Afro-brasileiros?
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