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Em extensa reportagem sobre o Acre a partir da capital Rio Branco, o portal de notícias Correio Braziliense, com sede em Brasília, disse que “com uma fronteira seca de mais de 1. 400 quilômetros com Peru e Bolívia, dois países onde a droga é produzida, o Acre tem um ponto estratégico no enfrentamento entre narcotraficantes agrupados em facções criminosas”. Ainda de acordo com a publicação, o estado federal tem um pequeno número de forças federais para atuar no controle de fronteiras.
Segundo o Correio Braziliense, “o interesse do Estado pelo crime organizado começou a ser observado em 2016, ano em que a capital, Rio Branco, invadiu por meio de uma onda de violência e terror”. A localidade até então não violenta viu o número de homicídios crescer 86% em relação ao ano passado, tornando-se a capital do país com maior expansão desse tipo de crime. “
Se na última década a guerra entre duas facções nacionais, o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), aterrorizou as ruas de Rio Branco, neste ano a matança diminuiu. Ações de segurança, prisões de criminosos e o enfraquecimento do PCC são citados nessa mudança.
Para combater o narcotráfico e as forças federais na fronteira com a Bolívia e o Peru, o governo do Acre criou um batalhão de fronteira especializado dentro da polícia militar estadual. “A instalação do batalhão de fronteira é essencial para combater todos os tipos de armas. e tráfico de drogas. E para evitar isso, queremos estar equipados”, afirma o governador do Acre, Gladson Cameli (PP).
Apesar do aumento da sensação de segurança na cidade, muitos dos bairros mais pobres da capital ainda são governados pelo CV ou pela facção local Bonde dos Trece (Bthirteen), que é aliada do PCC no estado. Rio Branco é onde as facções ainda disputam o controle. Um desses locais é a Cidade de Povo. Es o maior loteamento habitacional público do estado, inaugurado há apenas uma década. Mas a prevalência do crime organizado alienou parte dos habitantes.
Outra área de confronto é o bairro Taquari, onde o jornalista gentilmente descobriu muros com a palavra “CV” pintada de vermelho. Além de conviver com a violência das facções criminosas, os demais moradores de Taquari enfrentam a fúria da natureza. Uma das mais pobres da cidade, é também uma das mais afetadas pelas enchentes dos últimos anos.
O portal entrevista alguns moradores locais. Antônio Silva de Araújo, 58, e Floripes Lima de Araújo, 62, falam sobre o cenário de segurança na região, mas mostram os prejuízos causados pelas enchentes aos pequenos negócios de secos.
Além da poeira que invadiu e marcou as paredes, Antônio e Floripes lamentam a perda de televisores e 3 freezers onde mantinham parte dos produtos vendidos. Floripes lembra que as enchentes aconteceram, mas agora são mais frequentes. ” As inundações vêm ocorrendo quase todos os anos há algum tempo. Mas é aí que ganhamos a vida”, diz o comerciante de 60 anos.
Antônio reclamou da morte de algumas das galinhas que ali criou. Os pássaros que ele controlava para salvá-los tinham que ser levados para o telhado da casa. O homem lembra que estava negociando lá há muito tempo. ” Estou aqui há 35 anos, vendo um cigarro, uma pequena dose de pinga, um pouco de qualquer coisa para viver a minha vida, dirijo o barco”, conta.
Na mesma rua onde fica a pousada do casal, algumas casas, geralmente de madeira, foram demolidas ou parcialmente destruídas pelas águas. Enquanto a reportagem do Correio dava conta dos estragos causados pelas chuvas na região, uma caminhonete preta com teto escurecido com janelas e sem placa começou a trafegar pela rua. Por questões de segurança, o jornalista deixou o local.
Os dois foragidos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, são Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Deizinho, conhecido como um dos fundadores da facção criminosa Comando Vermelho no Acre.
Os criminosos são conhecidos como os assassinos da facção e estão foragidos desde o dia 14 de fevereiro, quando lutaram contra uma lâmpada oca até o criminoso e conseguiram escapar cortando duas cercas. Os dois Acriens realizaram a primeira fuga da história do sistema penitenciário federal, que vem sendo pensado como segurança máxima desde sua criação, em 2006.
Esse vazamento, que já dura mais de um mês, é um constrangimento político para o governo Lula. Mais de seiscentos homens estão perseguindo os bandidos.
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