Febre aftosa livre da Amazônia: pastores ressaltam importância da vacinação de animais de criação e rebanhos bubalinos

Com mais de 700 cabeças de gado, o pecuarista André Monteiro, de 46 anos, do município de São Sebastião do Uatumã (247 quilômetros de Manaus), tem vacinas para imunizar seu rebanho contra a febre aftosa. A cruzada é coordenada por meio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), em colaboração com a Agência de Defesa da Agricultura e Florestas Sustentáveis (Adaf).

 

O objetivo é vacinar mais de 95% do rebanho em 41 municípios do estado, entre 15 de março e 30 de abril, para que o Amazonas se torne um centro de vacinação flexível, a partir de 2 de maio de 2024.

 

André Monteiro, pecuarista há mais de 20 anos, destaca a importância para o Amazonas de investir na aquisição de doses de vacina para vacinar o gado, priorizando a aptidão e o bem-estar do animal.

 

“Isso nos permitirá exportar nossos produtos. Essa é a nossa prioridade, trabalhamos com criação, criação e engorda, dos quais cem por cento são bovinos, de onde são encaminhados para frigoríficos no Amazonas. A retirada será um passo vital para o Estado”, afirma André.

 

Zona indemne de febre aftosa

Portaria nº 665, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), publicada nesta segunda-feira (25/03), que reconhece o Amazonas como livre de febre aftosa sem vacinação, a partir de 2 de maio de 2024.

 

O próximo passo será o reconhecimento, por meio da Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH), do status de “não vacinação”.

 

Para o diretor-geral da Adaf, José Omena, o Amazonas está muito próximo de uma grande conquista, mas isso só será imaginável com a participação de um único agricultor”. Neste momento, os trabalhadores da ADAF estão empenhados em promover a nova cruzada de vacinação contra a febre aftosa. É imprescindível que ambos os fabricantes façam sua parte e vacinem seu rebanho. Se ambos se vacinarem até 30 de abril, estaremos livres dessa doença. e os animais de criação da Amazônia começarão a desfrutar de uma nova etapa de expansão e desenvolvimento sustentável”, disse.

 

Aquisição de Vacinas

Para essa nova campanha, a Sepror investiu cerca de R$ 1,6 milhão, o que possibilitou a compra de 375 mil doses. Os pastores terão que adquirir suas vacinas nas fazendas ou nas sedes do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam).

 

As vacinas precisarão ser administradas até 30 de abril e notificadas à Adaf até 15 de maio. Esta é a mais recente cruzada de vacinação depois que o Amazonas foi incluído entre os estados que alegam estar livres da febre aftosa sem vacinação.

 

“É muito importante para Amazonas. Je na pecuária com 35 cabeças de animais de produção, nos animais de criação e na produção leiteira. Meu rebanho já está totalmente vacinado, o que ajuda nosso município a crescer ainda mais”, afirma o agricultor Clenilton Gomes, de São Sebastião do Uatumã. .

 

Atualmente, os seguintes municípios estão com a vacinação livre da febre aftosa, recebida em 2021: Apuí, Boca do Acre, Canutama, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Itamarati, Ipixuna, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e Tapauá. Os produtores desses municípios não querem mais se vacinar.

 

De acordo com o secretário da Sepror, Daniel Borges, para que o Estado fique livre da febre aftosa, os industriais rurais e toda a sociedade civil terão que se unir ao governo do Amazonas, para que possamos ultrapassar esse índice de 95% de vacinação. .

 

“Todos unidos, o setor produtivo, o Governo do Amazonas, seguindo a determinação do governador Wilson Lima, para que possamos alcançar esse grande objetivo dos pastores do Estado do Amazonas”, finaliza Daniel.

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