Novas casas chegarão ao Brasil. Como será o mercado?

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18 | Conteúdo Comercial | Aplicação Térmica &

27/03/2024 08:00, atualizado em 28/03/2024 19:30

No final de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a nova lei sobre jogos de azar online, apesar de tudo isso colocar em prática o procedimento de regulação do setor, que está em vigor desde 2018. Mais de uma centena de empresas de apostas manifestaram interesse. na obtenção da licença para operar no mercado regulado brasileiro. Estes incluem Draftkings norte-americanos e BetMGM, mas também nomes difíceis na Europa e América do Sul, como Betclic e Caliente.

O setor vai se renovar muito nos próximos anos, seja pela imposição de novas regulamentações ou pela chegada de novos lares. Felipe Pereira, editor-chefe do site da Apopos, um dos maiores portais online do Brasil, concedeu entrevista ao Metrópoles sobre o que podemos esperar para os próximos anos.

Mais de 130 empresas manifestaram interesse em obter uma licença. Podemos esperar um mercado legal com um número tão grande de operadores?

Não, ou pelo menos não a princípio. Essa manifestação de interesse foi feita porque as corporações precisam conhecer as situações para obter uma licença e todas as regulamentações do processo. Isso não quer dizer que eles estejam necessariamente passando por isso, especialmente porque é um dos mais caros do mundo. , custando cerca de R$ 30 milhões em cinco anos.

Ultimamente existem muitas casas de apostas online disponíveis para os apostadores brasileiros. A maioria deles sairá do mercado e apenas os maiores obterão uma licença desde o início. Vamos dar uma olhada em como será o procedimento de aprovação que a Secretaria da Fazenda vai descrever. e se será capaz de se adaptar desde o início em caso de pico de demanda.

O que acontecerá após a regulamentação?

Para os apostadores, o mais importante será a sensação de segurança. Hoje em dia, muitos novos jogadores se perguntam se as marcas de apostas são confiáveis e há uma grande desconfiança em relação a muitas dessas empresas. Algumas dessas suspeitas são justificadas, já que várias marcas duvidosas estão abertas a jogadores brasileiros. Além disso, se os jogadores encontrarem algum problema, poderão ir às quadras brasileiras, o que não tem acontecido ultimamente.

No que diz respeito ao produto final, não acho que haverá desenvolvimentos maravilhosos tão cedo. Muito provavelmente, haverá algumas restrições à medida que as empresas se adaptam às regulamentações (e à medida que as próprias regulamentações evoluem). Espera-se também que a qualidade das notações propostas compense a diminuição das receitas fiscais.

E o que está acontecendo com a economia brasileira?

Será positivo, claro. Com os impostos previstos em lei, o governo espera gerar bilhões de dólares em lucros a cada ano com esse setor. Há muito dinheiro entrando nos cofres públicos, que depois será usado para financiar esporte, turismo, educação, segurança pública, previdência e até saúde.

Outro efeito positivo é a exigência de que as empresas de apostas identifiquem uma filial no Brasil. Isso significa que teremos a criação de vários novos empregos para os brasileiros, em condições dignas e justas.

Que efeito terá a eventual chegada de novas casas de apostas tão grandes como Draftkings e BetMGM, por exemplo?

Tudo vai depender de como eles chegarem a Brasil. Si chegarem a um produto adaptado aos desejos dos apostadores brasileiros, acho que eles se tornarão temporariamente as maiores casas de apostas do país. Estamos falando de corporações com enorme poder monetário, capazes de elaborar uma estratégia de marketing que as tornará incrivelmente populares no Brasil em pouquíssimo tempo.

Eles também levarão ao aumento da competitividade, o que é maravilhoso para os apostadores. Quando há marcas que performam bem no mercado brasileiro, o ponto de qualidade de outros players terá que seguir o mesmo ritmo. Isso significa melhores produtos e melhores ofertas para os apostadores. A Betano é o melhor exemplo disso, já que o investimento da marca e toda a sua inovação obrigou outras corporações a se adaptarem temporariamente e elevarem o patamar.

Quais serão as principais dificuldades que essas novas casas enfrentarão?

Na minha opinião, a maior dificuldade será perceber o perfil do cliente brasileiro. No passado, percebemos que muitas marcas têm dificuldade de chegar ao Brasil com um produto muito genérico, sem promoções adequadas e com comunicação inútil. É preciso muita adaptação ao país, e também é preciso fazer planos inteligentes e contratar profissionais qualificados e experientes com um conhecimento maravilhoso desse setor no Brasil.

O calendário do acesso ao mercado também será muito importante. Se baixarem a licença ao mesmo tempo que as marcas já estabelecidas no país, podem simplesmente ter que adaptar o produto, pois alguns pequenos ajustes são esperados para cumprir as normas. .

Obviamente, pode não ser fácil para as novas marcas, pois o festival já é muito forte. Mas nossos trabalhadores adoram novidades e muitos apostadores precisarão experimentar essas novas plataformas, mesmo que já sejam consumidores de outras marcas. Acho que eles vão acabar tendo muita sorte aqui no Brasil.

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