A Polícia Forense do Paraná tem mais de 73,6 mil investigações em andamento sobre desabastecimento

Sua leitura indica o quão especialista você é em um determinado tópico com base na intensidade e contextualização do conteúdo que você está lendo. Nossa equipe de escritores atribui 20, 40, 60, 80 ou cem números a cada conteúdo: os que ajudam ao máximo a perceber a situação existente no país têm mais problemas. Com o tempo, essa pontuação diminui, pois conteúdos mais recentes também tendem a ser mais aplicáveis à percepção da notícia. Então, sua pontuação nessa fórmula é dinâmica: ela sobe quando você lê e desce quando você se previne de ser informado. Atualmente, a classificação só é feita em conteúdos semelhantes ao do governo federal.

A escassez crônica de profissionais na polícia forense do Paraná levou a uma fila de mais de 73,6 mil pessoas à espera de exames periciais. Os espaços mais afetados são balística, genética molecular forense, química forense e computação forense, o que, pela natureza das provas, causa atrasos no andamento das investigações de homicídios e identificações de DNA em casos de crimes sexuais, drogas, tráfico cibernético e crimes.

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Os dados são públicos e estão disponíveis no site da agência. Segundo a plataforma, o número total de exames especializados realizados dentro do prazo previsto na lei, que pode ser de até 10 dias, corresponde a pouco mais do que a parcela (56%) dos pedidos feitos no Estado.

Para o presidente da Associação Brasileira de Ciências Forenses (ABC), Marcos Secco, é obrigatório investir na caixa como um todo, já que de nada adianta obter novas tecnologias se faltar o corpo de pintores para trazer rapidamente à tona responsabilidades e atividades essenciais. Essa pintura é como uma lupa”, diz.

“Quanto mais expandirmos esse instrumento, esse microscópio, com os equipamentos que temos que até nos permitem otimizar recursos ao longo dos pilares de poder e economia, mais a gente vai conseguir enxergar”, diz.

Mas, para isso, a relevância do fator humano também será necessária. ” Embora a situação seja maior em alguns estados do que em outros, como no caso do Paraná, que foi modernizado, isso só vale para laboratórios e testes seguros”, reflete. “A avaliação externa, que é feita presencialmente, exige simplesmente um número mínimo de profissionais”, acrescenta.

A matemática é simples. Com menos funcionários do que o necessário, os laudos periciais estão demorando mais do que o esperado e os funcionários estão sobrecarregados. Nessas condições, aumenta o risco de paralisação, o que reduz ainda mais o número de funcionários ativos e, consequentemente, a produtividade do órgão. sem contar os períodos de férias e as licenças não remuneradas”. São necessárias pelo menos mais quatro pessoas para completar uma agenda de trabalho”, diz Secco. “A proporção recomendada pela ABC é que haja um profissional para cada 5 mil habitantes. “

De acordo com a lei vigente (Lei Complementar 258 de 14/07/2023), o Oficial Exincidente com o Quadro (QPPO) do Paraná possui 1. 478 cargos. São 301 rodízios semanais de 20 horas para peritos oficiais na função de médico legista; 726 cargos de 40 horas semanais compostos por odontologia legal, peritos criminais, químicos forenses e/ou toxicologistas oficiais; e mais 451 vagas de 40 horas semanais para técnicos oficiais forenses nas funções de auxiliar de necropsia e auxiliar de corpo de delito.

Em contrapartida, o conhecimento disponível no Portal da Transparência do Governo mostra que apenas 570 profissionais ocupam esses cargos, o que equivale a 38,6% da oferta. Há 134 peritos oficiais na função de cientista forense (44,5% do total previsto e obrigatório). ); 301 peritos oficiais em odontologia, peritos criminais, químicos forenses e/ou toxicologistas (41,46%); e 135 técnicos forenses (29,9%).

A diferença entre a teoria e a prática é uma lacuna de 908 vagas, o que significa que, para cumprir a própria lei, o Estado teria que aumentar o volume de admissões em aproximadamente 160%. A situação é ainda pior se a base de comparação for o índice reportado pelo ABC. Dado que o estado tem 11. 443. 208 habitantes, segundo o censo demográfico de 2022, realizado através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), espera-se que tenha quase 3. 000 profissionais, um salto de 302% em relação à situação existente.

“Uma experiência mais poderosa fisicamente do ponto de vista técnico nos permite dar melhores respostas à sociedade, então é entendendo isso que a experiência aumentou significativamente desde 2017 e que agora podemos estar mais próximos da população. “

Pimenta afirma que, na época, a taxa de ocupação da QPPO era de apenas 19%. Questionada, a organização informou que o prazo inicial de validade de dois anos do evento começa no final de março. Depois disso, o procedimento pode ser prorrogado por mais dois anos. anos e terá validade até 2028″. Esses concursos existentes visam preencher cargos que já estão ocupados, mas ficaram vagos devido a aposentadorias, demissões ou mortes”, explica o diretor.

Também deve haver alguma expectativa em relação ao festival inaugurado em 2024, dadas as etapas e necessidades inerentes ao recrutamento de trabalhadores da Polícia Legal do Paraná. A aprovação é esperada para os primeiros meses de 2025. É estratégico fazer planos de abertura de festivais para fortalecer o quadro de funcionários, ou seja, para cargos que, conforme previsto em lei, nunca foram preenchidos e têm a aprovação e estimativa orçamentária”, diz Pimenta. Embora as notícias sejam positivas, ainda não está claro quando essa tarefa pode começar ou quantas vagas podem se abrir.

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