Mato Grosso do Sul tem a segunda maior taxa de divórcios do país

Somente em 2022, Mato Grosso do Sul registrou um total de 7. 678 divórcios, representando um crescimento de 42,6%. O Distrito Federal ficou em primeiro lugar, com 8. 428 pedidos de divórcio.

O conhecimento vem do Registro Civil 2022, desta quarta-feira (27), por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2021, o estado registrou 5. 385 casais que foram ao registro civil pedir o divórcio, um aumento de 2. 293, segundo pesquisa do censo demográfico de 2022.

Além disso, de acordo com o Levantamento de Estatísticas Vitais, o processo de divórcio foi realizado no primeiro caso ou por meio de um mandado extrajudicial.

Para cada mil pessoas na faixa dos vinte anos ou mais, o número de divórcios aumentou de 2,67% (2021) para 3,88% (2022). O levantamento mostra que Mato Grosso do Sul é tradicionalmente um dos estados da Federação com as maiores taxas de divórcio do país.

Outra atualização considera a duração do casamento em 2010, o período entre a data do casamento e o decreto ou certidão de divórcio é de 17,1 anos. Em 2022, o casamento do matogrossense foi reduzido para 11,6 anos.

Entre os casais cujo divórcio judicial foi decretado em primeira instância, segundo o tipo de composição do círculo familiar, o estudo indicou que a maior proporção de dissoluções ocorreu em famílias com filhos menores, correspondendo a 44,8%; seguido pelos casais sem filhos, que representam 14,4%; e, por fim, com crianças mais velhas e mais novas, que representam 6,5%.

“Houve um aumento significativo no percentual de divórcios judiciais entre casais com filhos menores em que a sentença prevê a guarda conjunta dos filhos. A Lei do Divórcio (Lei nº 6. 515, de 26/12/1977) prevê a guarda compartilhada dos filhos menores. em caso de divórcio, mas apenas com a Lei nº 13. 058, de 22/12/2014, acordo entre os pais quanto à guarda dos filhos, desde que qualquer um deles esteja em condições de exercer o poder de parentesco. De acordo com a referida lei, o tempo de convivência deve ser equilibrado entre o pai e a mãe, salvo se um deles declarar que não deseja ter a guarda da criança”, diz o examinando.

Desde a promulgação da Lei do Divórcio, os dados do Levantamento de Estatísticas Vitais tornaram possível coletar dados de custódia com mais precisão. Enquanto em 2014 a guarda compartilhada correspondia a 9,51%, em 2022 a modalidade avançou para 34,9%.

A substituição da custódia por investigadores ocorreu em decorrência da lei.

 

Depois de um mês comprometido com muitas questões relacionadas à educação, o entrevistado desta semana no Correio do Estado é o titular da Secretaria de Estado de Educação (SED), Hélio Queiroz Daher, que falou sobre a comissão que está transformando o novo ensino médio e o programa do governo federal para inspirar jovens a perseverar na escola, Pé-de-Meia.

Para o secretário, as modificações no texto do novo ensino médio, que foram aprovadas na Câmara dos Deputados e estão recentemente sob atenção no Senado, são importantes.

“Vamos buscar conversar com nossos senadores para que percebam a importância do cronograma e mantenham o texto original, para que possamos desenhar essa substituição da forma mais temporária possível para que não tenha efeitos no ano letivo de 2025. “, disse.

É formado em Geografia pela Uniderp, especialista em Gestão Escolar pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e especialista em Gestão Sustentável do Turismo em Áreas Naturais pela Uniderp. É mestre em Educação pela Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul (UEMS). É Coordenador de Ensino Médio do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Educação (Consed) e Secretário de Estado da Educação de MS.

Qual a sua opinião sobre os ajustes na Câmara dos Deputados no novo Liceu?

Nessa mudança, temos uma ampliação de tempo para o ensino fundamental geral, que é exatamente o do currículo que trata das disciplinas clássicas de formação, português, matemática, enfim.

Eram 1. 800 horas e agora têm 2. 400 horas. Naturalmente, esse é um tempo maior de exame para os nossos alunos nessas disciplinas, que são muito próximas do que será exigido no Enem. Então, a gente percebe que isso é positivo porque ter a oportunidade de melhorar, de avançar mais na carga horária e no aprendizado dessas disciplinas.

No que diz respeito à formação profissional, o texto aprovado pela Câmara mantém a carga horária anterior, ou seja, 1. 800 horas para as disciplinas da Base Nacional Comum do Programa e mais 900 horas para a formação profissional. No entanto, as trezentas horas restantes também podem ser dedicadas ao ensino técnico. Como serão essas pinturas na prática?O que vai substituir no MS?

Essa flexibilidade de trezentas horas é diretamente semelhante à carga horária exigida para um curso técnico. Por exemplo, os cursos técnicos de enfermagem exigem uma carga horária de 1. 200 horas, então teremos que usar as 900 horas previstas mais as trezentas horas restantes para cumprir a carga horária mínima para aquele curso.

Outros cursos exigem uma carga horária menor, 800 horas, 700 horas, 900 horas. Nesse sentido, você pode utilizar essas trezentas horas para formação geral fundamental, além das 1. 800 horas, indo até 1. 200 horas de formação geral fundamental, assim a prática terá relação direta com a carga horária do curso técnico a ser oferecido. Dessa forma, o aluno poderá participar de um curso com maior ou menor carga horária e ser cursado da mesma forma, tendo em vista que terá no mínimo 1. 800 horas de formação geral do ensino fundamental.

Quais são as expectativas dos secretários de Estado em relação à votação no Senado?Você já falou em atribuição na Justiça de MS?

Os secretários esperam que os trabalhos do Senado transcorram sem problemas. Há um entendimento comum entre os secretários, o Ministério da Educação e o Congresso Nacional, o relator, deputado Mendonça Filho, de que a proposta encontrou um consenso, uma forma de consenso entre as instituições interessadas nesse processo.

A Rede Estadual de Ensino conseguiu um feito, que é estar muito próximo de 1% de evasão e vazamento, estamos pouco abaixo de 1%, o que para nós é um valor antigo, fruto de um esforço muito grande através da Secretaria. Garantir que eles permaneçam na escola através de programas expressos, como a formação profissional, com as alianças que oferecemos, com estudos ativos que, justamente, aqueles alunos que começam a faltar à escola, com quadros para reestruturar a aprendizagem, entre tantos outros movimentos que ampliamos para garantir que esses jovens permaneçam na escola.

Então, estamos em um caminho muito inteligente, sabendo que o caminho certo é o que tomamos. E vamos continuar investindo para que cada vez menos alunos abandonem nossas escolas.

Na sua opinião, quais são os principais motivos que levam os jovens a abandonar a escola?

Hoje em dia, o principal motivo pelo qual isso leva os jovens a abandonar a escola é entrar no mundo do trabalho, mesmo que esse namoro seja através do subemprego, em que eles não têm histórico de trabalho, eles acabam entendendo que essa remuneração, esse trabalho é importante que eles deixem os estudos para seguir essa tarefa, Então, teremos até que trabalhar para oferecer a eles a opção de permanecer na escola, se qualificar e, após concluir os estudos, conseguir uma tarefa maior no mercado. De fato, a busca por uma tarefa é a principal motivação que leva nossos alunos a abandonar a escola.

O projeto de ajuda do governo federal, o Pé-de-Meia, pode reduzir o número de mais de 14 mil alunos que estão na escola, mas não estão?Um programa do governo estadual para substituí-lo?

A tarefa Pe-de-Meia é mais uma ação importante na luta dos governos federal, municipal, estadual e federal para combater a evasão escolar e trazer de volta jovens que já abandonaram a escola. Então nós temos dois casos separados, o Ninho do Ovo, voltado para acadêmicos que já estão estudando, e nós temos outra organização muito gigante de jovens que não são acadêmicos, que estão na escola, mas não estão, e nós queremos. Traga-o de volta.

O estado tem hoje 60%, ou pouco mais de 60%, das escolas que oferecem educação em tempo integral. Isso já é uma conquista, considerando que a meta nacional é de 50%, então superamos a meta do plano nacional em mais de 10%. . Hoje estamos em cem por cento dos municípios, ou seja, temos pelo menos uma escola em cada município de Mato Grosso do Sul ministrando cursos em tempo integral, essa é uma finalidade que só se pretendia cumprir em 2026. Mas com muita determinação, nossa equipe conseguiu fazer muito trabalho com as escolas este ano, então já conseguimos o acesso à educação em tempo integral em cem por cento dos municípios.

É claro que a política global da nossa rede não será 100% bem sucedida, porque temos de organizar escolas a tempo parcial, precisamente para os jovens que querem trabalhar. É por isso que continuamos a crescer, investindo em tempo integral, mas garantindo que os jovens tenham a oportunidade de frequentar a escola em tempo parcial quando não podem fazê-lo em tempo integral.

Em relação ao programa federal, o governo federal criou um programa de incentivo ao estudante em tempo integral diferente do anterior, que focava nas melhores escolas. Esse novo programa também atende escolas de ensino fundamental em dia integral, por isso há necessidade do Estado. e os municípios investirem em escolas de ensino fundamental integral, e estamos trabalhando nisso para que possamos ampliar ainda mais nossas escolas de ensino fundamental.

Ainda não há valor alocado para Mato Grosso do Sul, ainda está sendo feito um cálculo relacionado à política da nossa oferta em tempo integral. Acreditamos que em breve teremos o valor que será destinado à nossa rede para que possamos continuar investindo, com a ajuda do governo federal, na ampliação das nossas escolas de tempo integral.

Após reunião em assembleia, professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) aderiram à greve por reajuste salarial de 22% e pela defesa do ensino superior público de qualidade.

O Sindicato dos Professores da UFMS anunciou que a primeira greve ocorreria no dia 3 de abril, seguindo orientação do Fórum Nacional dos Entes Federais.

A assembleia que se declarou favorável à greve obteve 34 votos a favor e 25 contra. O apoio aos funcionários administrativos da universidade, que estão em greve desde o dia 15 de março, foi definido.

Entre as reivindicações estão uma carta ao presidente Lula, descrevendo as reivindicações da categoria, além da greve dos técnicos universitários e uma assembleia para buscar a vitória da Frente Parlamentar de Educação.

São 1. 700 técnicos administrativos que estão em greve desde o dia 14 de março.

A categoria busca avanços na carreira, além de avanços salariais que ficam atrás de outros setores.

Chegou a propor um reajuste de 9%, a ser pago de forma parcelada ao longo de dois anos, entre 2025 e 2026, e um reajuste de 0% até 2024.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sista-MS) pede reajuste de 10,5% para 2024 e o mesmo valor para os dois anos seguintes.

Além de professores e técnicos da UFMS, profissionais do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e do Colégio Militar de Campo Grande também vão aderir à greve para reivindicar reposição salarial.

 

 

 

 

 

 

 

De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais de Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe-MS), a greve terá início no dia 3 de abril nas duas localidades, nos 10 campi e no Colégio Militar.

Durante a votação na reunião realizada nesta quarta-feira (27), professores e técnicos administrativos se juntaram à luta nacional pela recuperação salarial com 391 votos a favor, 38 contra e 18 abstenções.

O calendário dos técnicos inclui uma reestruturação das carreiras, um aumento de 34% nos salários e um aumento do número de docentes devido ao défice de serviço às instituições. Os professores pedem agora um aumento de 22,71%.

“Nossa greve visa a reestruturação das carreiras, a recuperação dos salários e a ‘revogação’ das medidas do governo Bolsonaro”, disse o presidente do Sinasefe-MS e técnico administrativo, Tiago Thomaz de Assis.

No interior do estado, professores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) ainda aderiram ao movimento.

Ao mesmo tempo, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados e do Hospital Universitário HU-UFGD, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 11 de março, aderiram à greve nacional da categoria por tempo indeterminado, e a greve teve início no dia 18 de março.

 

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