Mato Grosso do Sul foi reconhecido nesta segunda-feira (25) como livre de febre aftosa sem vacinação. A resolução do Ministério da Agricultura vem após uma série de movimentações seguidas no Estado, cujo rebanho é estimado em 18 milhões de cabeças.
Com a nova situação, muitas rotinas estão sendo transformadas para os produtores rurais, como vacinação e transporte de animais. De acordo com a portaria, o armazenamento, a venda e o uso de vacinas contra a febre aftosa estão proibidos em Mato Grosso do Sul e em 16 estados.
O armazenamento e a venda de vacinas contra a febre aftosa seriam eventualmente autorizados, mediante autorização através do SVO (Serviço Veterinário Oficial). O acesso e incorporação de animais vacinados contra a febre aftosa também está proibido nos 17 estados.
Também proíbe o acesso e a incorporação de animais de criação e búfalos aos estados, municípios e porções de municípios que compõem as áreas identificadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde Animal) como livres de vacinação contra a febre aftosa.
A proibição permanecerá em vigor até que a WOAH conceda aos estados mencionados a popularidade do prestígio da vacinação em estados livres de febre aftosa.
Nesta segunda-feira (25), 16 estados e o Distrito Federal foram identificados por meio do Mapa (Ministério de Estado da Agricultura e Pecuária) como livres da vacinação contra a febre aftosa. Entre eles está Mato Grosso do Sul.
De acordo com a portaria do Diário Oficial da União, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.
Outras recomendações constam na publicação, assinada pelo ministro Carlos Fávaro. A portaria entra em vigor em 2 de maio de 2024.