A popularidade de Mato Grosso do Sul como um estado livre da febre aftosa sem vacinação gera expectativas entre os produtores e exportadores rurais de carne bovina. De fato, o selo é um passo vital para permitir que a carne bovina de Mato Grosso do Sul seja mais competitiva e limitada. Mercados.
“Essa portaria é uma portaria nacional que faz parte do procedimento de divulgação externa por meio da WOAH (Organização Mundial de Saúde Animal), que entrará em vigor em 2025”, explica o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Guilherme. Bumlaï.
“Na prática, ainda não será concebível transportar animais para locais já identificados em todo o mundo através da WOAH, mas é um procedimento vital dentro dos limites dos critérios obrigatórios para que sejamos identificados no próximo ano”, acrescentou o presidente. .
Atualmente, Mato Grosso do Sul tem um rebanho estimado em 18 milhões de cabeças, e o armazenamento, acesso e incorporação de animais vacinados contra a febre aftosa estão proibidos em 16 estados que também obtiveram o selo.
Para a representante técnica da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária dos Estados-Membros), Fernanda Lopes de Oliveira, “essa popularidade permite que Mato Grosso do Sul dê um passo significativo que pode ter um efeito positivo em suas relações publicitárias no mercado global de proteína animal”.
Entre os mercados que se destacam neste caso estão aqueles de maior valor agregado, como Japão, Coreia do Sul, México, Indonésia e Estados Unidos, “e que possuem padrões rigorosos de proteção alimentar”, acrescenta o consultor técnico.
Fernanda destaca ainda que, além de atender aos requisitos de aptidão animal, o novo prestígio demonstra um compromisso com a produção sustentável. “Isso pode ser simplesmente um diferencial competitivo no mercado global, onde as considerações sobre práticas sustentáveis estão crescendo”, conclui.
De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (25), Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais são identificados como livres da febre aftosa. vacinação. , Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.
É proibido o armazenamento, a venda e o uso de vacinas contra a febre aftosa nesses mesmos Estados. A vacina poderá ser utilizada com autorização do Departamento de Sanidade Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária.
É proibida a entrada e a incorporação de animais vacinados contra a febre aftosa nos Estados acima referidos. O trânsito de animais vacinados, destinados a outras Unidades da Federação com trânsito pelos estados e regiões descritos, deve ser realizado por rotas estabelecidas no passado por meio do Serviço Veterinário Oficial.
Outras recomendações constam na publicação, assinada pelo ministro Carlos Fávaro. A portaria entra em vigor em 2 de maio de 2024.