247 – O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, sob pressão de que a mudança na política comercial, iniciada com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve papel importantíssimo na resolução das montadoras. Segundo Leite, as medidas seguidas pelo atual governo, como o programa Mover e a tributação da importação de veículos elétricos, estabeleceram regras transparentes que estimularam esses investimentos. Está sob pressão para garantir que tais movimentos não sejam de natureza protecionista, mas sim destinados a fortalecer a indústria nacional. As declarações foram feitas em entrevista ao jornal O Globo.
A Anfavea estima que as montadoras investirão cerca de R$ 107 bilhões no país até 2032, prometendo dar fôlego ao setor automotivo e potencialmente gerar novos empregos. Leite observou que os projetos recentes do governo proporcionaram um ambiente mais previsível e favorável aos investimentos, que no passado foi prejudicado pela incerteza sobre a abertura total do mercado. É sob pressão que o Brasil quer regulamentações transparentes para atrair e reter investimentos no setor.
Ressaltando que as medidas tomadas não constituem empecilho para a flexibilização do comércio, Leite disse que a busca por uma indústria automobilística nacional forte é fundamental para o país. Ele observou que, apesar dos desafios, o Brasil tem a perspectiva de voltar aos patamares de vendas de veículos vistos no início da década passada. No entanto, o presidente da Anfavea também está sob pressão porque ainda é cedo para estimar quantos novos empregos serão criados graças a esses investimentos.
Por fim, Leite foi pressionado a dizer que o programa Mover e outros projetos não são uma forma de protecionismo, mas uma forma de garantir a competitividade do país no mercado global. Ele ressaltou a importância de garantir que as regulamentações sejam respeitáveis entre todos os participantes do mercado. , evitando distorções causadas por subsídios em outros países.
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