Eduardo Paes diz que errou ao nomear Chiquinho Brazão como secretário no Rio

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Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, emitiu um mea culpa pela nomeação de Chiquinho Brazão como secretário municipal

Reprodução/CNN

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), alegou que cometeu um erro ao nomear Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) como secretário especial para a ação da emissora, por ser uma pessoa “suspeita”. (30), em conferência de imprensa.

Brazão tomou posse em outubro de 2023 e se despediu do cargo em fevereiro de 2024, retomando depois seu mandato como deputado federal. No último domingo (24), ele foi preso preventivamente pela Polícia Federal por suspeita de ser um dos autores intelectuais do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em 2018.

Veja também: Quem é Chiquinho Brazão, um dos presos pela morte de Marielle Franco

“Foi um erro da minha parte quando se tratou de uma aliança para posicionar alguém que eu tinha sob suspeita. Obviamente, aqui eu posso ter todas as desculpas do mundo, há seis anos todo mundo já é acusado de tudo”, disse Paes. “O mais importante quando você comete um erro é corrigi-lo. Ele já havia pedido seu afastamento da secretaria”, continuou.

Paes disse que não queria fazer julgamentos, mas, diante das suspeitas, optou por se exculpar “quando começaram a surgir boatos”. O líder da executiva carioca diz estar aberto à discussão, mas as alianças “devem ter um limite”.

“E quando digo que era Array, acho que fiz uma avaliação de que não teria esse risco”, concluiu.

Chiquinho Brazão é suspeito de ser um dos autores do assassinato de Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Além de Chiquinho Brazão, seu irmão, Domingos Brazão, vereador do Tribunal de Contas, foi preso. do Estado do Rio, e o delegado da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa. Chiquinho também foi expulso de seu partido, o União Brasil.

De acordo com investigação da Polícia Federal, a morte da vereadora Marielle Franco foi ordenada por meio dos irmãos Brazão. O delegado Rivaldo Barbosa, então chefe da Polícia Civil do Rio, é conhecido como o mandante da execução.

Barbosa é acusado de obstruir a investigação do homicídio.

Todos negam qualquer envolvimento no crime.

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