247 – Durante uma escala oficial de três dias no Brasil, o presidente francês, Emmanuel Macron, expressou sua preferência pelo fortalecimento dos laços entre a França e o Brasil. Momentos formais da escala incluíram um almoço no Ministério das Relações Exteriores e uma troca de honras entre Macron e brasileiros. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, entre as cortesias e os sorrisos, surgiram problemas complexos que evidenciam as diferenças entre os líderes, como aponta o jornal francês Le Monde, em sua política de escala.
Temas sensíveis como a crise na Ucrânia e os confrontos em Gaza revelaram as diferenças entre Macron e Lula. Embora Macron não tenha descartado a opção de enviar tropas à Ucrânia em reação aos ataques russos, Lula ressaltou a importância da negociação como forma de buscar a paz. Essas outras posições destacaram as situações exigentes enfrentadas na discussão entre os dois países.
Além disso, o debate sobre a possível participação do presidente russo em eventos de longo prazo, como o G20 em novembro, destacou as diferenças técnicas entre os líderes. Macron sob pressão sobre a necessidade de consenso antes de confirmar a presença de Vladimir Putin, enquanto Lula sob pressão sobre a importância de manter o debate com a Rússia.
A escala de Macron no Brasil evidenciou a complexidade das relações exteriores e as situações exigentes inerentes às discussões entre países com outras perspectivas e interesses. Apesar dos esforços para melhorar as relações bilaterais, as divergências sobre questões geopolíticas muito importantes ilustram os limites da discussão entre a França e um país-chave do Sul, segundo o jornal francês.
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