Com cerca de 20% da população brasileira vacinada, o Ministério da Saúde planeja redistribuir as 668 mil doses da vacina contra a dengue, previstas até 30 de abril, para os 154 municípios do país nas próximas semanas. O valor destinado aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul ainda não foi liberado
De acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, o que for enviado será “emprestado” e posteriormente substituído por meio da secretaria federal, com doses com prazo de validade posterior.
Em Mato Grosso do Sul, a procura por vacina também continua baixa entre a população. Poucas cidades, como Dourados, a 220 quilômetros de Campo Grande, já vacinaram pouco mais de quatro mil pessoas a mais, e é a única do país a vacinar massivamente outras pessoas entre 4 e 59 anos.
A reportagem do Correio do Estado entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que emitiu nota informando que está avaliando, junto aos 79 municípios, a opção de levar doses de vacinas contra a dengue para outros estados.
O Ministério da Saúde de Mato Grosso do Sul informa que está comparando o pedido do Ministério da Saúde com os 79 municípios do estado. E, se viável, as vacinas serão enviadas por troca com um acordo de devolução das mesmas doses por meio do Ministério da Saúde. A SES/MS explica que um parecer final sobre o assunto deve ser emitido na próxima semana.
Segundo o secretário, também há a opção de ampliar a aplicação das doses em todas as localidades do estado.
De acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, as doses serão enviadas aos municípios que lideraram recentemente o número de casos.
Os estados em alerta vermelho para a doença são: Acre, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. Além deles, São Paulo, que (27), registrou 146 mortes por dengue no estado. .
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Em transição entre os meses mais chuvosos e secos do ano, abril começa nesta segunda-feira (1) como um típico mês de outono em Mato Grosso do Sul, com temperaturas máximas, apesar da umidade igualmente alta e até da opção de chuva para esta semana do início da estação.
No entanto, tudo indica que essa tendência de maior umidade e precipitação não deve continuar ao longo do mês, muito menos no próximo trimestre, e a previsão de outono já prevê que as chuvas devem ficar abaixo da média antiga durante boa parte do ano. Mato Grosso Sul.
Como bem indica a evolução meteorológica analisada pelo Centro de Monitoramento Meteorológico e Climático (Cemtec), o acumulado de chuvas no início de abril deve variar entre 30 e 70 mm, em toda a cadeia que se estende de sul a norte. -leste do Mato Grosso do Sul.
Nesta segunda-feira (1), Campo Grande deve receber as últimas chuvas do período mais chuvoso, o que provocará queda nas temperaturas, com mínimas de 23 a 22 °C e máximas que permanecerão em torno de 31 graus Celsius.
Vale ressaltar que as chuvas na capital podem se acentuar durante a noite, de acordo com as previsões do Inmet, e manter a possibilidade de chuvas até terça-feira (02).
Ponta Porã e o sul do estado têm a mesma umidade máxima da capital, com chuvas a partir da tarde, que continuam acompanhadas de trovoadas, apesar do aumento da temperatura mínima (23°C) e da queda da temperatura. temperaturas máximas. ( 34°C).
No norte de Mato Grosso do Sul, Coxim teve uma segunda-feira mais sólida (1º), com chuvas isoladas apenas à tarde e termômetros variando entre 24°C e 33°C.
Com a mesma tendência, Paranaíba e o leste de Mato Grosso do Sul têm previsão de chuvas para a tarde desta segunda-feira (1º), com temperatura mínima de 22°C e leve aumento da máxima, que chega a 33°C. .
Por fim, a “Cidade Branca” de Corumbá, localizada no noroeste de Mato Grosso do Sul, não está imune ao calor excessivo, já que, mesmo com umidade máxima em torno de cem por cento e chuvas à tarde, os termômetros devem dar bons resultados. com máxima de 38°C nesta segunda-feira (1º).
A região centro-norte de Mato Grosso do Sul (assim como o sul e sudeste do país) é uma das poucas onde há previsão de chuvas próximas ou acima da média no início de abril, o que contribui para o controle e progressão das colheitas, primeiras e atuais.
No entanto, o sul do estado (semelhante ao centro-sul do Rio Grande do Sul) deve enfrentar falta de chuvas nas lavouras, já que, segundo a previsão do Inmet, as chuvas devem ficar abaixo da média, afetando as lavouras. development. in as etapas em que os desejos por água são maiores.
Vamos lembrar que com essas características, o outono em MS serve como um “tapete vermelho” para a chegada do inverno em Mato Grosso do Sul, que, devido ao clima, geralmente é mais seco e deve ser combinado com o verão chuvoso. níveis bem abaixo da média esperada.
Vinicius Sperling, meteorologista do Centro de Monitoramento Meteorológico e Climático de Mato Grosso do Sul (CEMTEC/MS), ressalta que, historicamente, o inverno de Mato Grosso do Sul é seco e combinado com um verão chuvoso abaixo da média.
“Quando temos um verão muito seco e a época seca chega para a região, estamos preocupados com a ameaça de incêndios florestais”, disse.
De acordo com as previsões para o próximo trimestre, Mato Grosso do Sul deve registrar chuvas abaixo da média histórica prevista até junho, combinadas com temperaturas máximas entre 37 e 40 °C, indicando um trimestre mais quente do que o trimestre anterior. normal.
É de vital importância que há pouco mais de nove meses o El Niño começou a mostrar suas características, dias quentes e secos, que se intensificaram a partir de novembro do ano passado e se estenderam até março deste ano.
Em abril, o fenômeno começa a perder intensidade e entra em efeitos imparciais, dando origem ao La Niña, que deve se expandir até agosto deste ano, segundo o portal Climatempo.
Para Mato Grosso do Sul, o embate entre as massas de ar sem sangue do outono e a predominância de ar quente que paira sobre uma parte gigante do país, pode favorecer o aparecimento de temporais em algumas regiões de Mato Grosso do Sul.
Além disso, massas de ar frio devem baixar os termômetros no estado, principalmente no sudoeste de Mato Grosso do Sul.
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Em 31 de março de 2020, a aposentada Eleuzi Silva Nascimento, de 64 anos, morreu de Covid-19, a primeira morte pela doença registrada em Mato Grosso do Sul. Ela morava em Batayporã, mas morreu em Dourados, onde estava internada.
Desde a primeira morte registrada, outras 11. 236 pessoas perderam a vida para o coronavírus em Mato Grosso do Sul, elevando o total para 54 neste ano.
Eleuzi foi garçonete em local público durante a maior parte de sua vida e está internada no Hospital Cassems, em Dourados, desde 24 de março de 2020, quando morreu sete dias depois.
Mas, antes disso, ela já estava internada há uma semana – de 23 a 23 de março – em Nova Andradina.
No hospital, ela desenvolveu distúrbios respiratórios graves e recebeu alta sem ser testada. É importante ressaltar que, no início da pandemia, a testagem era pouco frequente e realizada apenas de acordo com critérios estabelecidos em academias de ginástica.
O check-up da aposentada foi realizado apenas um dia após a alta e ela se sentiu mal. Na ocasião, já em estado grave, ela foi intubada e rapidamente transferida para Dourados.
Na época, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que a aposentada havia contraído o coronavírus da irmã de 59 anos, que depois testou positivo na Bélgica. A sister teve sintomas leves e ficou isolada em casa.
O aposentado era tabagista e sofria de distúrbios respiratórios como comorbidade. Segundo a família, ele fazia tratamento para enfisema há 4 anos.
Antes da primeira morte, em 14 de março de 2020, os dois primeiros casos da doença haviam sido registrados em Mato Grosso do Sul.
Em Campo Grande, o primeiro óbito foi registrado em 13 de abril de 2020. A vítima tinha 71 anos e estava internada no Hospital Regional de Campo Grande. Ele tinha distúrbios centrais e diabetes.
Nos quatro anos desde a primeira morte por Covid-19, outras 11. 236 pessoas em Mato Grosso do Sul morreram em decorrência da doença. No Brasil, foram 7. 038. 623 mortes desde o início da pandemia.
Quanto aos processos, 631. 961 foram arquivados em Mato Grosso do Sul e 774. 889. 074 no país.
De acordo com o último boletim epidemiológico publicado na última terça-feira (26) pela Secretaria Estadual de Saúde, neste ano a Covid já atendeu 54 pacientes no estado, somando 4 na semana passada, com 7. 704 casos confirmados.
No ano passado, foram 29. 277 casos e 220 mortes.
Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, a política de vacinação é de 79,8% em Mato Grosso do Sul, mas se aplicarmos o reforço bivalente, a política é menor.
Em 5 de maio de 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma atualização para a Covid-19, que não é mais classificada como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.
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