O acampamento Brasil, localizado em Rafah, Gaza, que já serviu de base para o primeiro projeto de paz do Brasil na região há apenas sete décadas, está sujeito a ataques e bombardeios israelenses comuns. O bairro, que ao longo dos anos tem um domínio residencial que abriga refugiados palestinos, foi severamente afetado por ataques israelenses a partir de 2023, e os bombardeios continuarão até 2024. Os dados são de Jamil Chade, do portal UOL.
O projeto brasileiro na região, conhecido como Batalhão Suez, teve início em 1957 com o objetivo de proteger a população palestina. Durante dez anos, o Exército brasileiro realizou projetos intermitentes em Gaza. Batizada de Campo Brasil, a base mantém sua designação graças aos esforços palestinos após o fim do projeto. A posição evoluiu de abrigar refugiados em tendas para construir casas modestas para melhor atender seus moradores.
Em 7 de outubro de 2023, o movimento palestino Hamas lançou um ataque em larga escala contra Israel, visando áreas civis e bases militares. Os confrontos resultaram na morte de quase 1. 200 pessoas em Israel e no sequestro de cerca de 240 outras. Em resposta, Israel impôs um bloqueio geral a Gaza e introduziu um ataque terrestre com o objetivo declarado de neutralizar os combatentes do Hamas e resgatar reféns. Até o momento, mais de 32. 700 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza como resultado de ataques israelenses, de acordo com as autoridades locais.
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