O Ministério da Saúde exonerou Alexandre Telles, diretor do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) dos hospitais federais do Rio de Janeiro. A demissão ocorreu nesta segunda-feira (18), após uma série de processos judiciais sobre distúrbios na rede pública.
A justificativa, segundo o ministério, é a “necessidade de uma transformação no controle da DGH”. Em seu lugar, assumirá Maria Aparecida Braga, atual superintendente do Ministério da Saúde do Rio de Janeiro, que mesclará as duas funções. O secretário de Atenção Especializada em Ginástica Física do ministério, Helvécio Magalhães Junior, também foi demitido nesta segunda-feira.
A resolução foi tomada no mesmo dia em que o ministério começou a trabalhar no comitê gestor que vai administrar seis hospitais federais no Rio de Janeiro. Essa organização trabalhará por pelo menos 30 dias com o controle de cada um dos hospitais, com o objetivo de recuperá-los e reestruturá-los. Unidades. O Comitê é chefiado por meio da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, com representantes do Departamento de Gestão Hospitalar, assessores, coordenadores e secretarias do Ministério da Saúde.
A filial também centralizou todos os processos de aquisição de medicamentos e materiais, além da subcontratação. A medida foi tomada para fortalecer o poder de barganha do ramo e garantir maior poder na distribuição de insumos, o que significa evitar interrupções nas fontes e desperdícios.
A dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência, Christiane Gerardo, reclama da situação nos hospitais após anos de desmonte e desmonte. Para Christiane, os reajustes promovidos por meio do Ministério da Saúde são positivos.
Segundo o ministério, outros projetos para o sistema estão em andamento, que estão posicionados desde o início de 2023. Entre elas, a reabertura de mais de trezentos leitos; inauguração do Hospital Dia, no Hospital Federal do Andaraí, na zona norte da cidade; nova área de oncologia, sala virtual de raio-X, tomógrafo e cinco aparelhos de raio-X portáteis no Hospital do Andaraí; e a contratação de 294 profissionais.
O ministério informou ainda que há concurso público para 500 vagas transitórias em hospitais federais.
*Con de Agência Brasil.
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