Prensa Latina – Em 21 de abril, os equatorianos votarão, entre outros assuntos, a participação das forças armadas no apoio à polícia contra o crime organizado, a extradição, a criação de tribunais constitucionais, a popularidade das arbitragens estrangeiras e a implementação de procedimentos transitórios e contratos horários.
O presidente Daniel Noboa, que lidera o combate às quadrilhas do crime organizado, também quer, com a consulta, reformar o Código Penal para tipificar penas para crimes de terrorismo e seu financiamento, tráfico de drogas, crime concertado, homicídio ou tráfico de pessoas, entre outros. outro.
Da mesma forma, será questionada a abolição da pena penal para pessoas condenadas pelos crimes de financiamento do terrorismo, recrutamento de menores para fins criminosos, sequestro para extorsão, tráfico de drogas, garimpo ilegal, porte ilegal de armas, entre outros crimes.
Diante da situação de violência que o país vive, com 137 homicídios em um fim de semana, o presidente insistiu que essas ocasiões têm um contexto: “tentar mentir para os cidadãos para que votem não à consulta”.
Em um evento na cidade de Manta, diante de policiais e militares, Noboa disse que não estava lá “para ser ingênuo como os ex-líderes” que deixaram o palco triunfar em “um nível quase incontrolável”.
A cruzada pelo referendo e pelo referendo, que tem um conjunto de perguntas, começa oficialmente a 7 de abril e termina a 18 de abril, de acordo com o calendário do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
O apelo de US$ 60 milhões de Noboa ao voto de organizações sociais e políticas é enganoso.
A proposta do presidente tem sido criticada por ser errática e desnecessária, pois abrange temas que podem ser tratados na Assembleia Nacional (Parlamento) e tem como objetivo concluir o processo.
A Rede de Intelectuais e Artistas para a Defesa da Humanidade – Capítulo Equador
De costas voltadas para a verdade pelo povo equatoriano, atolado em uma crise sem precedentes devido às medidas impopulares e repressivas implementadas por meio de seu governo, Noboa promove uma consulta que levanta questões desnecessárias, diz um relatório ao qual a Prensa Latina teve acesso.
A Rede alertou que, embora Noboa conduza uma consulta para legitimar empresas relacionadas à segurança, não há uma política abrangente ou controle institucional efetivo para reparar a posição do Equador como o segundo país mais seguro da região.
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