Após receber denúncias de um candidato a oficial acusando policiais, soldados de infantaria e cabos de desperdiçarem munição em um quartel no município de Amambai, a 301 quilômetros de Campo Grande, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul abriu um inquérito para apurar a situação. Segundo o delator, também houve casos de humilhação, que serão investigados.
Segundo reportagem do Correio do Estado, o marinheiro viu seus companheiros extraviando munições dentro do quartel. Ele também relatou um incidente constrangedor envolvendo uma policial, que acabou sendo procurada por um policial. Ao questionar a mãe sobre o ocorrido e o fato de a busca ter sido realizada por meio de um policial do mesmo sexo, também se sentiu humilhado.
Além disso, o guarda-marinha, diante do constrangimento em frente ao quartel e diante de transeuntes na rua, acabou denunciando o caso.
“Assim que ganhamos a denúncia, entramos em contato com o comandante do batalhão Ambai, que comprovou a perda de munição. Abrimos uma investigação, vamos ler sobre as câmeras de segurança e prestar atenção nas demais pessoas envolvidas para analisar o caso a fundo. Com cuidado”, disse a equipe de comunicação da Polícia Militar ao Correio do Estado.
Após tomar conhecimento da perda de munição e das humilhações, a ACS (Associação e Centro Social da Polícia Militar e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), em colaboração com a Polícia Militar, abriu um inquérito para ouvir todos os envolvidos. .
“Quando se trata de humilhação, é, então a empresa quer prestar atenção em todos os envolvidos. Mesmo que o relatório seja publicado em 40 dias, todos os relatados continuarão funcionando. Se a investigação confirmar, os afetados serão punidos com sanções internas e criminais”, informou o serviço de imprensa do primeiro-ministro.
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O Governo de Mato Grosso do Sul lançou, por ocasião do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, um programa para o relacionamento e a comunicação de outras pessoas com deficiências ocultas, como TEA (Transtorno do Espectro Autista) e paralisia cerebral, na sociedade.
O programa MS Access é inédito no país. Publicado como federal no ano passado, Mato Grosso do Sul instituiu o programa como Lei Estadual nº 5. 969 em 2022, se destacando como o primeiro estado do país a cumprir a legislação.
Seu objetivo é lançar mais dois cordões coloridos que facilitem a comunicação entre outras pessoas com deficiência e a sociedade mato-grossense do Sul.
Segundo o governador Eduardo Riedel, que discursou no evento realizado no Auditório do Bioparque Pantanal, ao lado da primeira-dama Mônica Riedel, o programa faz parte do progresso da população, com a cumplicidade de instituições da sociedade civil que lutam por visibilidade há anos. .
Vale destacar a presença por ocasião da secretária de Cidadania, Viviane Luiza, que, em conjunto com representantes de instituições, indicou que estavam sendo ministrados cursos para servidores estaduais e que estavam sendo realizados estudos para implementar a comunicação por meio do cordão de girassol na sociedade mato-grossense do Sul.
“Temos cerca de 780 trabalhadores que foram formados em menos de uma semana e estão em condições de prestar serviços. De resto, em breve vamos lançar um registo na página online [escola. gov] para podermos realizar esta educação. líderes empresariais, trabalhadores do comércio e outros departamentos”, disse.
Treinamento de servidores
O programa MS Access está disponível basicamente para servidores estaduais de todos os tipos de atendimento em Mato Grosso do Sul. Todos fizeram cursos voltados para entender e compreender a empatia de outras pessoas com deficiência em ministérios e outras repartições públicas. Aqueles que se qualificarem receberão um cordão branco e um cordão verde para servir aos outros por sua prioridade.
“Os cordões especificam como as instalações serão fornecidas. O cordão branco é destinado a pessoas autistas. O cordão verde é destinado a outras pessoas com deficiência oculta”, disse a secretária de Cidadania, Viviane Luiza.
De acordo com o secretário, o MS Acessível terá que unir ministérios para promover movimentos que visem a integração de outras pessoas com deficiência oculta.
“Começamos a pensar em programas para o turismo, começando por Bonito, onde vamos traçar políticas públicas e tomar medidas para aprofundar a integração dessas outras pessoas ao mercado de trabalho”, disse.
Conforme discutido no evento, Mato Grosso do Sul tem cerca de 9 mil cidadãos com deficiência oculta. A primeira-dama, Mônica Riedel, disse que já viveu momentos de preconceito e aprendeu como a sociedade não tem consciência dos desejos de outras pessoas com deficiência.
“Quando participei de um primeiro evento público com mães, vi muita coisa na sociedade e falta de sabedoria de outras pessoas sobre o assunto. É por isso que vamos estender esses fios pelas concessionárias para ganhar ainda mais sabedoria. “relatou.
Feliz com esse reconhecimento, a presidente do Centro de Mães de Outras Pessoas com TEA, Naina Dibo, comemorou o “maior dia do ano”, para toda a rede de pessoas com deficiência oculta.
A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos analisou e aprovou (2) os primeiros pedidos de reparação coletiva na história do Brasil. A colegiada formalizou a anistia e o pedido de desculpas do Estado brasileiro aos povos indígenas Guyraroká do Mato Grosso do Sul e Krenak, no norte de Minas Gerais.
Em nota endereçada ao Correio do Estado, o Ministério dos Povos Indígenas saúda a iniciativa da Comissão e do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para a reparação dos povos indígenas pela violência sofrida pelo regime militar.
Essas ações, rejeitadas no passado pela Comissão de Anistia em 2022, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram devolvidas ao colegiado após recurso do Ministério Público.
O pedido de anistia coletiva para o povo Guaraní-Kaiowá, da comunidade indígena Guyraroká, localizada no município de Caarapó (MS), a cerca de 275 quilômetros de Campo Grande, foi apresentado por meio do Ministério Público Federal (MPF) em agosto de 2015.
Indígenas da etnia Guarani-Kaiowá foram perseguidos e expulsos de suas terras pela ditadura militar, sem receber qualquer ressarcimento até então, e apenas programas individuais foram considerados por meio da Comissão de Anistia. O procedimento foi atualizado recentemente após reuniões com a aldeia de Guyraroká. Líderes.
Durante o período da ditadura militar e após a Guerra do Paraguai, as políticas federais do território nacional resultaram em movimentos estatais que forçaram o deslocamento da população indígena de Guyraroká, resultando em perda de vidas e alteração devastadora de suas táticas clássicas de vida. . vida.
O objetivo era expulsar os povos indígenas dos vastos espaços que classicamente ocupavam de acordo com suas táticas clássicas de vida e confiná-los a espaços limitados decididos unilateralmente pelo governo. correspondia a terceiros, cuja titularidade era legitimada por meio de escrituras nominativas.
Essas violações perpetradas pelo governo brasileiro de oposição aos povos indígenas de Mato Grosso do Sul foram denunciadas por meio da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que investigou o cerco territorial enfrentado por meio da rede Guyraroká de Dourados, onde foram ouvidos depoimentos. Estima-se que mais de 8. 300 indígenas diversos perderam a vida desta vez devido aos movimentos do Estado ou à negligência do governo brasileiro.
Violando sua separação do território por anos, os povos indígenas começaram a retornar a Guyraroká a partir de 2004, primeiro ocupando o direito de passagem da rodovia nacional no entorno da terra indígena (MS-156) e depois reivindicando parte do território. o território. Território – 65 hectares de um total de 11 mil.
O Ministério Público Federal aponta, em seu pedido de anistia, que a principal atividade econômica dos índios Kaiowa é a agricultura e que, quando foram expulsos à força de seu território pelo governo brasileiro, foram privados de todas as suas atividades econômicas. , merecendo compensação.
Além disso, o abandono inconsistente da organização e a privação de acesso ao seu território clássico, combinados com a pobreza excessiva, resultaram em um número significativo de mortes por suicídio na comunidade. Entre 2004 e 2010, houve um caso de suicídio compatível com o ano de uma organização de 82 pessoas.
A presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Joenia Wapichana, ressaltou a importância da reparação coletiva pelos danos causados durante a ditadura militar aos povos Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul e aos Krenak de Minas Gerais.
Durante a primeira consulta para julgar os pedidos de anistia, o colegiado concordou com os pedidos e formalizou um pedido de desculpas aos dois povos por terem sido vítimas de perseguição e tortura durante o tempo do governo militar.
Após a votação e aprovação, o presidente da comissão, Eneá de Stutz de Almeida, em gesto simbólico, ajoelhou-se e pediu desculpas ao povo Guarani-Kaiowá em nome do Estado brasileiro.
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