A JLL mapeia projetos em operação, estruturados e planejados para fornecer uma visão geral do setor
O mercado de centros de conhecimento está se desenvolvendo no país. De acordo com o Relatório Brasil Data Center da JLL, somente no setor de colocation (centros de conhecimento compartilhado), o total de megawatts (MW) aumentou 628% entre 2013 e 2023. A opinião da consultoria é que esse mercado continuará crescendo à medida que novas tecnologias forem adotadas, recrutando maior capacidade de processamento de conhecimento.
Concentrado no estado de São Paulo, devido à proximidade com empresas e ao principal polo de coleta do país, o mercado de data centers no Brasil também é fortemente abastecido nas regiões de Campinas e Barueri, com 410 MW e 221 MW em operação, respectivamente. Outros 285 MW estão em estrutura em Campinas e 64 MW em Barueri, além dos outros 320 MW e 38 MW previstos na região, respectivamente.
A região de Campinas se estende de Jundiaí até a região metropolitana de Campinas, que possui um mercado logístico consolidado, com a presença de diversas empresas, mídia de primeira geração e universidades, que oferecem uma oferta especializada e novas oportunidades de negócios no segmento de mídia do conhecimento. A região de Barueri, que também inclui Santana de Parnaíba e Osasco, acaba sendo uma extensão do mercado de capitais e atrai operadoras de cartão de crédito, transações monetárias e edge computing.
Enquanto Campinas segue atraindo gigantescos centros de conhecimento, com duas gigantes operações da AWS, além do início da estrutura de uma operação da Microsoft em Sumaré, região de Barueri, a opção é modernizar (renovar) projetos existentes ou expandir as operações para suas instalações existentes. location. sites, devido ao alto valor e baixa disponibilidade de terrenos.
Em Barueri, apesar da pouca disponibilidade de terrenos, há um projeto de campus do centro de conhecimento, cuja aprovação e estrutura está prevista para começar em 2024. O projeto será para atender a demanda de operadores de colocation e usuários finais.
De acordo com o Relatório Brasil Data Center da JLL, no setor de colocation (centros de conhecimento compartilhado), o total de megawatts (MW) aumentou 628% entre 2013 e 2023.
A capital São Paulo também conta com centros de conhecimento, com 39 MW em operação, 33 MW em construção e 30 MW em pipeline. No entanto, são parques menores, que variam de 5. 000 a 10. 000 m². Isso se deve à baixa disponibilidade de terrenos que atendam aos rígidos critérios para a criação de centros de conhecimento e à cobrança máxima de imóveis.
Atualmente, 76 MW estão em operação e 63 MW em construção. O progresso está concentrado na Via Dutra e em São João do Meriti. No estado, estão previstos 40 MW até 2025 nas operações CloudHQ, Equinix e Scala, cujo investimento global deve ultrapassar R$ 2 bilhões.
“O Rio de Janeiro está se consolidando como o segundo estado do Brasil em termos de centros de conhecimento, atraindo todos os principais players que atuam no Brasil. Nos próximos anos, novos produtos de qualidade estarão disponíveis. É uma região que basicamente se beneficia da energia problemática”, diz Bruno Porto, head de logística, comércio e atividades imobiliárias do centro de conhecimento da JLL.
“O centro de conhecimento é uma operação crítica, que não pode sofrer instabilidade ou indisponibilidade de forma alguma, seja em termos de conectividade ou energia”, diz Porto. O terreno deve estar em espaços com máxima disponibilidade de energia e anéis de fibra óptica. e não pode estar em espaços propensos a riscos ambientais, como inundações, vibrações (próximos a trilhos de ferrovias, pedreiras), emissões de poluentes para o ar (petroquímicas, aterros sanitários) e explosões (postos de combustíveis, empresas de fertilizantes). “”Isso restringe a disponibilidade de terrenos adequados para a operação de um centro de conhecimento e, consequentemente, aumenta o valor dos recursos disponíveis”, conclui o executivo.
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