Polícia investiga suposto estupro coletivo de turista em boate do RJ

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Segundo a denúncia, ela estuprou sem a opção de defesa por meio de vários homens que a jovem não conseguiu denunciar.

Pixabay

A Comissão de Assistência à Mulher (Deam-RJ) investiga um caso de estupro coletivo apresentado por meio de uma turista sul-americana em uma boate na Lapa, na região central da capital fluminense. Segundo a vítima, o fato ocorreu no último domingo (31).

A vítima, que primeiro entrou em contato com a Comissão de Defesa da Mulher da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), relatou que após conhecer um rapaz na boate Portal Club, concordou em acompanhá-lo para um domínio mais pessoal do estabelecimento. Ela denunciou, estuprada sem opção de defesa por meio de vários homens que a jovem não conseguiu denunciar. A vítima afirmou ainda que perdeu a consciência e não sabia se alguma substância havia sido colocada em sua bebida.

Após recuperar a consciência, a estudante relatou o ocorrido a uma amiga que a acompanhou até a boate e, em seguida, pediu ajuda à equipe para chamar a polícia. No entanto, a jovem disse que não a apoiava. Os dados são analisados pela deputada estadual Renata Souza (PSOL)-RJ), que ganhou a vítima em seu gabinete.

“Ele imediatamente chamou os seguranças da boate, pediu que chamassem a polícia, mas lutou para que eles aceitassem o pedido. A partir daí, ficou absolutamente desorientada com a amiga, sem saber o que fazer. A pegou na delegacia na terça-feira (2), e ela a acompanhou para prestar queixa na polícia de Deam, no centro da cidade. Ela fez um exame toxicológico, pois não tem certeza se já tomou drogas, pois estava absolutamente desorientada, além dos exames periciais.

Em nota, a Polícia Civil informou que agentes da Deam estão correndo para buscar imagens de câmeras de segurança e outras provas que possam identificar os autores. Renata Souza espera que os culpados sejam punidos.

“Obviamente esperamos que as investigações sejam realizadas de forma concreta. Pedir câmeras em casas noturnas é algo que todos nós precisamos ter para poder identificar essas pessoas. E agora, o que também esperamos fazer é: “Cuide dessa jovem que está absolutamente desesperada pelo panorama geral e precisa voltar para seu país o mais rápido possível”.

A vítima, um estudante universitário, pretendia ficar no Brasil por pelo menos um ano para treinar em português. Em nota, a boate Portal Club disse que repudia qualquer forma de intolerância, opressão ou violência contra a mulher e descreveu o ocorrido como um incidente. A boate também disse que recebeu a vítima e forneceu imagens das câmeras do circuito do estabelecimento aos responsáveis pela investigação.

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