O Sigo, ferramenta de registro de ocorrências por meio da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, tem instabilidades. Com a fórmula quebrada, a população não consegue formalizar suas reclamações.
O problema persiste desde a semana passada. Uma leitora do Jornal Midiamax conta que entrou em contato com várias delegacias de Campo Grande para registrar um boletim de ocorrência, mas a fórmula não foi aceita.
“Fui à delegacia de emergência da rede no centro, à 5ª delegacia e eles me disseram para voltar mais tarde porque não conseguiram registrar a ocorrência. Tem sido assim desde a semana passada”, disse.
Segundo a mulher, que preferiu manter o anonimato, os dados nas delegacias indicam que a fórmula é instantânea e impede que os arquivos sejam finalizados. “Eles me disseram que tinham que fazer dois, três boletins de ocorrência por dia. Fiquei em uma das delegacias das 13h às 17h e não consegui assinar a ameaça. Se eu inventar alguma coisa, nem consigo descobrir que tentei gravar”, diz.
Consultada por meio da equipe jornalística do Jornal Midiamax, a Sejusp MS (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) informou que grupos da Superintendência de Tecnologias da Informação em colaboração com a COMPNET estão se desgastando monitorando movimentos e programas na infraestrutura de hospedagem do Sistema Sigo e buscando respostas para problemas de funcionalidade na plataforma.
Até o momento, não há prazo para estabilizar a situação e as oscilações persistem.