Crianças e adolescentes discutem propostas sobre direitos pós-pandemia

Delegados à XII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (XII CNDCA), realizada em Brasília (DF), debateram e votaram, nesta quinta-feira (4), propostas de movimentos que possam servir de base para o avanço das políticas públicas. lutar contra as consequências da pandemia de Covid-19, que atingiu mais duramente jovens e adolescentes, bem como a restituição desses direitos pós-pandemia.

As conferências têm a participação social como grande marca. Nesta área de intercâmbio da XII CNDCA, as articulações coletivas foram feitas diretamente por meio de jovens e jovens. Crianças e adolescentes tiveram o direito de participar da convenção nacional como delegados para analisar as 596 propostas. Aprovou as 27 etapas estaduais e distritais e as apresentou à Assembleia Nacional.

A presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Marina de Pol Poniwas, enalteceu a participação democrática que leva em conta as revisões dessa organização etária na sociedade. “É a volta de um país democrático, de fato, que prioriza a participação social e, sobretudo, que não está mais voltado para os adultos e que entende o quanto jovens e adolescentes querem ser protagonistas na estrutura das políticas públicas do nosso país voltadas para eles. “

Outro vereador do Conanda, o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultores Familiares, Antônio Lacerda Souto, fala desse momento. Jamais conseguiremos organizar uma convenção para jovens e adolescentes sem a presença dos sujeitos de direito, construção e proteção de suas propostas. Para essas propostas discutíveis, eles mesmos vêm aqui para protegê-las ou renunciá-las. “

A XII CNDCA, que ocorreu de 2 a 4 de abril de 2024, permitiu que jovens e adolescentes, munidos de um dispositivo eletrônico no pescoço, reivindicassem seu voto a favor de uma proposta numerada, com o objetivo de dar transparência e agilidade à decisão. . Processo de criação, processo de votação.

Buriticupu, a estudante maranhense Raíssa Dias Lima, de 16 anos, é uma das 1. 300 participantes da convenção e insiste que é importante que os adolescentes estejam em espaços onde possam se planejar por conta própria. Raíssa repetiu a palavra publicada nos cartazes pendurados na XII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente: Nada sobre nós, sem nós.

“As crianças e adolescentes querem muito fazer parte desses espaços onde falamos sobre questões que terão impacto direto em suas vidas. Aqui cada um tem que expressar sua opinião, tem que dar suas ideias. Então vai ser sobre: Nada para nós, sem nós”, frisa a ativista.

Ao longo da manhã desta quinta-feira, adolescentes fizeram fila no último plenário para defender propostas de aperfeiçoamento do texto que serão usadas para ampliar conjuntamente as políticas públicas. Uma das jovens que subiu ao palco para pedir mais investimento público para garantir os direitos dos adolescentes foi a indígena Thaís Hellen Silva, de 17 anos, conhecida pelo nome indígena Aimara Pitaguary. As jovens lideranças que deixaram Pacatuba, município próximo a Fortaleza (CE), alertaram que outros jovens não devem ser subestimados.

“Vim aqui para demarcar a área como usuário indígena e também para mostrar que nós, adolescentes, sabemos debater políticas públicas em nossos territórios e que não somos laicos, como muitos outros pensam. Conhecemos nossos direitos, nossas garantias. “Nesse nível há uma forma de resistência, uma forma de mostrar que nós, adolescentes, somos provedores e sabemos proteger as políticas públicas dos nossos estados, do nosso país. “

Quem participou das discussões sobre o orçamento público para os delegados fornecerem pode decidir sobre o argumento mais produtivo o estudante Artur Caldeira Nascimento, de treze anos, morador de Vitória (ES) e aluno do 8º ano da escola número um. Artur Caldeira destacou-se entre os demais delegados, já na fase estadual da conferência, e foi amplamente aplaudido. Artur acredita que esses momentos de choque são obrigatórios e saudáveis.

“É muito inteligente para nós inspirar jovens e adolescentes a se interessarem por essas questões para que possamos criar políticas públicas de qualidade para todos os públicos, não só para nós adolescentes, mas também para os idosos, para os adultos e para todos. Outros públicos carentes de políticas públicas nacionais, estaduais e municipais. E é por isso que você quer dinheiro, e eu gosto de economia.

Uma das delegadas mais jovens da convenção nacional é Renata de Jesus de Santana, de 11 anos. A aluna do quinto ano da escola número um anotava os discursos da convenção em um caderno para que ela não soubesse nada sobre o que traria de volta. à sua cidade natal, Malhador. (SE) Array

“Preciso que todos os jovens se conheçam bem e se cuidem bem, mesmo que muitos adultos ajam como se não pudéssemos ter direitos. “

Os delegados da juventude foram acompanhados por pais e representantes dos conselhos municipais pelos direitos dos jovens e adolescentes. No caso de Renata de Jesus de Santana, a presidente da Câmara de Vereadores, Carolina Santos, se dispôs a fazer uma escala na capital federal, para a qual a decisão foi tomada primeiro por meio de atores locais. “São participações muito importantes porque, durante muito tempo, essa organização de idades não foi ouvida, eles não deram voz a esses jovens, a esses adolescentes. Mas eles têm algo para comunicar, são histórias vividas através deles, que eles podem compartilhar e dizer o que é mais produtivo para eles. “

O advogado de Vitória de Santo Antão (PE), Leonardo Araújo, 27, reconhece que o momento é o retorno da participação popular, após a última conferência nacional, realizada em 2019. Trata-se de um regresso à reconstrução de uma política tão vital para o nosso país. Uma política a serviço daqueles que de fato estão na vanguarda, necessitados, como nossos jovens e adolescentes.

Júlio Cezar de Andrade, ativista dos direitos dos negros e morador de Guaianases, na zona leste de São Paulo, acompanhou os debates orçamentários para financiar políticas que protejam integralmente os direitos de jovens e adolescentes. “Estamos aqui para reconstruir uma política de blindagem integral em memória de outras infâncias, e dos cadáveres baleados todos os dias pelos policiais, que geralmente são jovens periféricos, negros e negras. Diante desse desafio, precisamos de uma política de promoção, blindagem, defesa e promoção social de jovens e adolescentes antirracistas, anti-capacidade e anti-LGBTtransfóbicos.

A XII CNDCA foi convocada por meio do Conanda e tem como tema central o cenário dos direitos humanos de jovens e adolescentes em tempos de pandemia de Covid-19: violações e vulnerabilidades, movimentos necessários para estabelecer e garantir políticas de abrangência integral, com respeito à diversidade.

A organização da convenção considera que é para lidar com as consequências da pandemia de covid-19 na vida de crianças, adolescentes e suas famílias, em termos de diversidade, em aspectos socioeconômicos, além de saúde, escola, recreativo e até mesmo nas questões políticas, culturais e antigas. Entre os temas votados nesta quinta-feira estavam o trabalho infantil, a exploração sexual desse público, a escolaridade obrigatória e suas consequências, a migração de famílias do campo para as periferias urbanas, o orçamento para a promoção de direitos, entre outros.

A presidente da Conanda, Marina de Pol Poniwas, acredita que os avanços obtidos por meio da convenção se refletirão na população. “Estamos enfrentando muitas situações exigentes com todos os transtornos que a pandemia causou, como violações de direitos de jovens e adolescentes, mas vamos avançar muito graças à sua participação nesse processo”.

O assessor do Conanda, Antônio Lacerda Souto, que acompanhou todo o trâmite da convenção nacional em Brasília durante esses dias, fazendo um balanço do evento, admite que a convenção responde à proposta de construir propostas que viabilizem políticas públicas em prol da garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil.

A convenção seguiu eixos temáticos.

1 – Promoção e garantia dos direitos humanos de jovens e adolescentes no contexto da pandemia e pós-pandemia;

2 – Abordar violações e vulnerabilidades decorrentes da pandemia de Covid-19;

3 – Ampliar e consolidar a participação de jovens e adolescentes em espaços de discussão e deliberação sobre políticas públicas voltadas à promoção, proteção e proteção de seus direitos, e no pós-pandemia

4 – Participação da sociedade na deliberação, execução, controle e social das políticas públicas voltadas à promoção, salvaguarda e proteção dos direitos dos jovens e adolescentes no contexto da pandemia;

5 – Garantia de recursos para políticas públicas em favor dos jovens e adolescentes e após a pandemia da Covid-19.

A ocasião foi organizada por meio do Conanda em parceria com a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e com o apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais Brasil (FLACSO Brasil) e da Organização de Estudos Sociais Ibero-Americanos. Estados Educacionais, Científicos e Culturais (OEI) dos EUA.

O São Paulo do técnico Thiago Carpini viajou até o Estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba, e acabou empatando em 2 a 1 com o Talleres (Argentina).

O desenho da fórmula cultural nacional será dividido em colaboração entre os demais entes da Federação (União, Estados e Municípios).

O controle da festa pertence ao Sesi Araraquara Basquete, que na última quarta-feira (3) venceu a Unisociesc Blumenau em casa por 75 a 45.

A decisão entendeu que a foto de Lula Marques havia sido tirada em local público e que não houve ato ilícito. O fotógrafo registrou uma troca verbal com o senador Jorge Seif via WhatsApp em uma assembleia da CPMI dos Atos Golpistas, em 2023.

A convenção reuniu delegados de todo o Brasil em Brasília que votaram em 596 propostas. Elas foram aprovadas em nível estadual e podem servir de base para políticas públicas.

As reportagens especiais cobrem os 75 anos da Declaração dos Direitos Humanos, a maternidade na prisão, os órfãos de feminicídio e os 80 anos da CLT. A cerimônia de premiação será realizada no dia 24, no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Para um país caribenho, anexar mais de dois terços de seu território é uma violação flagrante dos mais altos princípios básicos do direito estrangeiro.

As áreas afetadas pela tragédia registraram 75% mais casos de alergias respiratórias em crianças do que as áreas afetadas pela poeira resultante do rompimento da barragem.

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