O Brasil terá que punir crimes cometidos por meio de Deltan, Moro e outros.

Em uma rápida avaliação, pode-se dizer que a Operação Lava Jato deixou um rastro luminoso de destruição e angústia no país. Orquestrada por interesses políticos, eleitorais e econômicos não nacionais, a operação é a culpada pelo terrível prejuízo de quase cinco milhões de dólares. Empregos. A ação criminosa da “República de Curitiba” tem perturbado espaços e setores vitais da indústria nacional, agregando estrutura civil. Entre 2014 e 2017, as empresas brasileiras perderam 85% de suas receitas e a queda do PIB em mais de 3,5%. Os sectores da construção naval e do petróleo e combustíveis também foram gravemente afectados. O país perdeu, nas mãos messiânicas de Deltan, Moro e companhia, mais de 50 bilhões de reais em impostos e apenas cerca de duzentos bilhões de reais em investimentos. que milhares de engenheiros deixaram o Brasil.

Os principais líderes da Lava Jato, consciente e deliberadamente, mancharam as mãos de sangue ao elegerem Jair Bolsonaro como presidente da República, numa resolução ambiciosa e arriscada para abraçar uma atividade que criminalizaram.

Sim! Terá que ser dito em alto e bom som que o lavajatismo deu origem ao bolsonarismo. E isso entrou para a história como o caso de um procedimento que começou no final. O vergonhoso e emblemático caso de um julgamento sobre quem, no caso certo Nas palavras do jurista Lenio Streck, “atirou a flecha e depois pintou o alvo”.

Moro sofrerá em breve o mesmo destino de Deltan. Com seu mandato cassado, ele deixou a história, junto com os “filhos de Januário”, pela porta dos fundos.

Pior ainda, talvez, tenha sido o efeito da operação em nosso sistema judicial.

Com o deferimento de diversas instâncias, inclusive do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, foi confirmado o máximo das decisões proferidas pela extinta 13ª Vara de Curitiba.

E, para surpresa de muitos, o próprio Supremo Tribunal Federal veio validar a ação penal de um juiz constrangedor e tendencioso, cujas decisões, algum tempo depois, foram reexaminadas e declaradas nulas por absoluta falta de coerência ou embasamento jurídico.

Em nosso ordenamento jurídico, diz-se que o STF tem o direito, ou a prerrogativa, de “cometer o último erro”. Mas, no final, também neste caso, o Tribunal teve razão.

Sob a liderança dos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, o próprio STF se criticou e deu um passo para restaurar sua credibilidade.

É importante dizer, no entanto, que a maior vítima dessa perseguição hedionda e implacável foi privada de sua liberdade por exatos 580 dias e excluída das eleições de 2018, das quais era a clara favorita, com a aprovação e o silêncio de uma parte da Assembleia Nacional. imprensa.

E nada, é claro, será para reparar os danos ou mesmo mitigar as consequências pessoais e políticas decorrentes dessa prisão arbitrária.

As viúvas da operação, incluindo pseudojornalistas e ex-procuradores que mercantilizaram a aceitação pública como verdadeira e agora ganham a vida oferecendo recomendações a corporações que ajudaram a fracassar, insistem em semear confusão na opinião pública.

Não, diga-se que quem critica os desmandos da operação esquece a corrupção, que a tolera ou relativiza.

Sob o pretexto de combater a corrupção, o que é saudável e bem-vindo, permitimos que uma fórmula judicial seja corrupta ou comprometa a atividade econômica de um país.

Essa é a história. É simples.

É evidente que qualquer boa sorte deve ser identificada e aplaudida.

Até porque os inúmeros erros e excessos da operação terão que ser verificados e questionados.

As fraudes e eventuais sobrepreços em obras públicas merecem especial atenção e exigem uma revisão dos mecanismos de controlo e fiscalização.

O fato é que as consequências acima descritas, ao invés de serem objeto de críticas fundamentadas, merecem abrir espaço para o debate matizado sobre respostas concebíveis às situações de exigência previstas e abrir caminho para o aprendizado institucional.

Os quadros do STF devem ser elogiados mais uma vez e com merecida ênfase. Primeiro, quando dirigiu, sob a lúcida e corajosa presidência do ministro Dias Toffoli, a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre os órgãos anticorrupção existentes. microssistema (CGU, AGU, MPF, TCU e MJSP). Esse acordo, assinado em 2020, teve como objetivo agilizar e coordenar as ações de leniência das instituições. Foi estabelecido um conjunto de princípios e regulamentos com o objetivo de garantir a segurança jurídica e a previsibilidade. para todos os atores envolvidos.

Destaca-se também a funcionalidade do ministro André Mendonça que, no mês passado, promoveu, no âmbito da ADPF 1. 051-DF, uma audiência de conciliação visando renegociar os acordos firmados no âmbito da Operação Lava Jato. o ministro apresentou regras a serem respeitadas por todos os envolvidos na renegociação. Para isso, suspendeu as contas previstas nos acordos por um período de 60 dias.

Também é vital destacar o comportamento dos T’s

Uma revisão detalhada da legislação aplicável é e seria uma oportunidade para refletir sobre mecanismos anticorrupção compatíveis com a preservação de empresas e empregos, mesmo em uma situação em que as medidas repressivas não são eficazes.

Mas é claro que isso será suficiente.

A imposição de “quarentenas rígidas” aos membros do Judiciário, aliada à tão necessária reformatação do Conselho Nacional da Magistratura e do Conselho Nacional do Ministério Público, seriam também medidas efetivas para evitar a repetição de erros no sistema judicial. O longo prazo do passado.

A punição dos culpados dos inúmeros abusos na persecução penal do Estado, por um lado, e a responsabilização suficientemente boa e obrigatória dos autores dos crimes, por outro, constituem o maravilhoso e verdadeiro legado que esta operação pode deixar. basta ir para o campo.

Aqui está o desafio!

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