O primeiro geoglifo indexado no Acre por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) obteve a popularidade aprovada pelo Ministério da Cultura, nesta quarta-feira (13), por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU). na forma de quadrados, retângulos ou círculos, e que podem ser datados de 3. 000 anos atrás. Neste caso, o geoglifo identificado está localizado no sítio arqueológico de Jacó Sá, a 50 quilômetros de Rio Branco.
A classificação é vital para que o local seja bem preservado e para o turismo (veja abaixo) e o próximo passo é solicitar popularidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
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“Na verdade foi indexado em 2018, através do conselho do Iphan, mas o governo passado não aprovou, e hoje foi. Mas, esse geoglifo já tinha as características de uma inscrição, nós cuidamos dele. “
Melo ressalta ainda que neste caso não há autorização para realizar qualquer tipo de intervenção no geoglifo, como: não desgastar escavações; não plantar no local; Não desembarque.
“Ainda faltam estudos sobre esses [geoglifos]. É por isso que nos esforçamos para mantê-los sem qualquer intervenção, porque há agricultores que, às vezes, precisam plantar e não podem [plantar] neles. “Por isso terá que ser mantido, porque ainda há poucos estudos sobre sua importância, o que foi feito, se foi um ritual devoto, se foi uma plantação naquela época há 3. 000 anos, não sabemos. “Temos muita informação”, acrescenta.
O superintendente ressalta que o artigo 20 da Constituição de 1988 estabelece que toda propriedade subterrânea deve ser preservada em toda a União. Isso é especificado principalmente no segmento de sítios arqueológicos e pré-históricos. “
No entanto, ele esclarece que as regras só se aplicam às formas geométricas, não ao terreno em si. “É por isso que temos uma margem de cobertura. Não dá para ir mais fundo, é esse tipo de cobertura que se deve à falsa sabedoria do que temos a oferecer [sobre os geoglifos]”, disse.
Estudos sugerem que eles foram construídos através de civilizações que ocuparam o sul da Amazônia, antes da formação da floresta tropical, e foram usados para cerimônias e rituais devotos. Só no Acre, em 2023, foram mais de mil catalogados por meio de pesquisadores. De acordo com o superintendente estadual do Iphan, o objetivo do conselho é manter as características originais de um imóvel. No caso dos geoglifos, que datam de mais de 3. 000 anos, a classificação nos permite nos proteger de danos imagináveis causados pela exploração da terra. na região. O próximo passo, segundo Melo, é buscar a inscrição na lista da Unesco, o que poderia estimular o uso do local como potencial destino turístico.
“Estamos muito satisfeitos porque é um patrimônio que podemos transformar em um lugar turístico. Ou seja, atrair outras pessoas de algum outro país, de algum outro estado para gerar pinturas e uma fonte de renda para o nosso povo e para o nosso povo. Mas também queremos colocá-lo de forma positiva. Porque acreditamos que o turismo também é uma forma de preservar”,
Há dois geoglifos no local que foram conhecidos por meio de um estudo de um pesquisador do domínio nos anos 2000. Entre 2007 e 2008, o local foi mapeado e escavado, e vem sendo estudado por pesquisadores desde então. Uma delas é a figura de um quadrado e a outra, já catalogada, é uma figura formada através de um quadrado com algum outro fosso circular dentro, disse em artigo o então superintendente do Iphan no Acre, Jorge Mardine. Publicado no G1 em 3 de novembro de 2018 que os geoglifos são elementos arqueológicos muito vitais e que o diretório seria “simbólico”, pois esse geoglifo constituirá todos os outros encontrados.
“Já temos cerca de 800 geoglifos indexados no território acreano, mas ainda há muitos a serem descobertos. Ele foi selecionado por uma série de motivos, somando a localização, a qualidade do geoglifo e a acessibilidade para que a população possa vê-lo”. Além do proprietário que permitia a visita de outras pessoas”,
Após resolução unânime, o Iphan indexou o geoglifo localizado no sítio arqueológico Jacó Sá, tornando-se o primeiro a ser indexado pela organização. A resolução do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural foi tomada em 8 de dezembro de 2018. O quadro destacou a importância científica, antiga e emocional do sítio arqueológico e disse que o geoglifo está disponível sem problemas e pode obviamente ser conhecido através dos visitantes, por isso torna-se uma área com atração turística. potencial. O sítio arqueológico, junto com outros geoglifos do Acre, foi inscrito na Lista do Patrimônio Mundial, segundo o Iphan. Os sítios destacam-se principalmente pela sua relevância como exemplos exclusivos do património histórico global. A então presidente do Iphan, Kátia Bogéa, destacou que estudos arqueológicos já revelaram mais de 500 geoglifos no Acre, Amazonas e Rondônia. Ela diz que os sítios são elementos de culturas ancestrais, de comunidades pré-históricas e que os estudos ainda querem ser aprofundados. Kátia também falou sobre as situações exigentes de manutenção da preservação do patrimônio ambiental. Neste contexto, destaca-se que a escolarização do património pictórico é obrigatória para que a própria sociedade tenha um sentimento de pertença e para que o cidadão seja o defensor deste património. “A defesa do património ambiental é muito semelhante à do património cultural; queremos também ter consciência da harmonia, de que um está ajudando o outro e de que ambos terão que caminhar juntos”, afirma. Matriz*Por Víctor Lebre, do g1 Acre