Desde 2008, o Acre aguarda a popularidade do ritual da ayahuasca como bem cultural imaterial.

Não é fácil para a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), vinculada ao Ministério Público Federal do Acre (MPF-AC), acelerar o procedimento que tramita há 16 anos para reconhecer o uso ritual da ayahuasca. como bem cultural. A ayahuasca faz parte dos rituais de dezenas de etnias indígenas brasileiras e acredita-se que a tradição, comum entre os povos amazônicos da América Latina, tenha milhares de anos. O Conselho Nacional de Política sobre Drogas (CONAD) aprovou o uso religioso/ritualístico do chá em decisão de 2004. Em 2015, a rede amazônica visitou a rede de cura Caminho de Luz, em Rio Branco, e mostrou como é feito o chá. Chá de ayahuasca e sessões semanais de tratamento para ajudar os viciados a se livrar de seu vício. .

Em 22 de março, o MPF-AC anunciou que buscava agilizar o processo de registro junto ao Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em 2008, foram criadas as fundações Elias Mansour (FEM) e Cultura Municipal Garibaldi Brasil (FGB) e os Centros de Iluminação Cristã Luz Universal (Ciclu) – Alto Santo, o Centro Espírita e Serviço de Oração Casa de Jesus – Fonte Luz e a União Beneficente dos O Espírito do Vegetal (UDV) encaminhou pedido de abertura de procedimento administrativo para reconhecimento do ritual da ayahuasca como bem cultural imaterial. O MPF-AC destaca que após receber a solicitação administrativa, o Iphan se propôs “coletar informações cada vez mais completas, o que resultou na criação do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) de Usos Rituais da ‘Ayahuasca’. . A investigação foi concluída em 2013 com a identificação de que “querem ampliar o escopo do procedimento de registro para incluir os usos indígenas da Ayahuasca”. o processo de cadastramento e o desejo de expandir os estudos para outras comunidades. ” Em 2015, o MPF-AC destaca que os representantes do Centro Alto Santo, Barquinha e do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal apresentaram uma nova representação no Iphan, em colaboração com o Governo do Estado e o então prefeito de Rio Branco, propondo “o avanço da gravação através da popularidade de práticas já analisadas via Iphan até o momento”.

O Iphan respondeu que desenvolveu uma tarefa executiva para reunir conhecimento sobre as práticas indígenas de beber. Apesar das iniciativas, o procedimento não avançou significativamente desde então, já que o Departamento do Patrimônio Imaterial informou que o procedimento desenvolvido não foi realizado devido à “logística complexa e custos progressivamente elevados”, por meio da popularização de práticas culturais com aspectos expressos, “sem impedir a expansão da atividade de estudo para outros grupos”. sob o risco de desperdiçar absolutamente as pinturas já feitas ou atrasar demais a cobertura das atividades culturais”. ativos por meio das ferramentas sob responsabilidade do Iphan”, disse o procurador do Acre, Lucas Dias.

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