© 2023 ContilNet News – Todos os direitos reservados. Desenvolvido e hospedado através da TupaHost
Ricardo José Batista Nogueira, doutor em geografia política e professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em artigo de sua autoria defendeu a redistribuição territorial do Amazonas. Entre as propostas está uma consulta pública para ouvir os demais Boquenses do Acre sobre seu clube no estado do Acre.
Na matéria publicada no site do BNC Amazonas, o professor afirma ainda que, além de Boca do Acre, a população dos municípios de Guajará, Ipixuna, Eirunepé e Envira também será consultada sobre a opção de pertencer ao Acre.
A posição de Ricardo Nogueira vai na contramão dos argumentos dos políticos clássicos do Amazonas, que defendem o aumento do número de prefeitos e câmaras municipais no estado.
“Acho que é ter a coragem de proteger um novo arranjo político-administrativo que não é apenas oportunista, mas considera pelo menos um aspecto básico: a rede urbana amazônica e os fluxos de relações entre lugares, pessoas, a busca por serviços etc. “, diz um trecho da publicação.
Segundo o geógrafo, muitos municípios do Amazonas têm até sistema próprio de arrecadação de impostos. Dessa forma, ele também defende a extinção de alguns municípios e a reminiscência de outras cidades. Além disso, o professor sugere consultar a população de Lábrea e Humaitá, pertencentes ao Estado de Rondônia.
O caso surgiu a partir de uma sugestão feita pelo deputado estadual Sinésio Campos (PT), em consulta na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na semana passada, sobre a criação de quarenta e cinco novos municípios no estado.
Sobre o tema, o professor da Ufam disse que a consulta surgiu às vésperas das eleições, como uma bandeira cruzada para os políticos. “O tema parece ser um discurso libertador para as ‘populações que sofrem por dentro’, que têm inúmeros públicos mais concentrados na capital”, disse.
© 2023 ContilNet News – Todos os direitos reservados. Desenvolvido e hospedado através da TupaHost