Opinião: Vice-presidente do PT precisava impulsionar Geraldo Jr. em Salvador

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Por Fernando Duarte

Foi em janeiro, quando as últimas insurreições do PT ainda colocavam em dúvida a única escolha de Geraldo Jr. para constituir a base aliada do governador Jerônimo Rodrigues em Salvador. do PT. Agora, com a redução após o fim da temporada do clube, o movimento para ter um sócio petista na lista também vem da comitiva de Geraldo Jr. – ainda que de forma bem discreta.

 

A convocação do momento é do ex-vereador Moises Rocha. Um militante de longa data que, por um tempo, não teve votos suficientes para permanecer na Câmara, é uma opção a ser revista para mobilizar as fábricas petistas, opção essencial. ter detalhes em uma cruzada que tende a carecer de brilho. Antes dele, outras ligações já haviam circulado, como a da secretária Fabya Reis, que permaneceu na primeira fila e desembarcou na bolsa de apostas, mas que tecnicamente não foi descartada porque não sem igual, com o prazo sendo definido no mês de junho.

 

O PT tem um número gigantesco de recursos além dos citados. O desafio é tornar esse chamado adequado para Geraldo Jr. e para o eleitorado sem parecer forçado. Quanto mais tempo esse procedimento demorar, maiores as chances de que a aliança camarão se concretize. com a direção do PT fazendo alguma publicidade e o “corpo” migrando para outra alternativa. Seria, claro, PSOL e Kleber Rosa, mas depende muito de como vai ser a cruzada, já que é a primeira vez que essa organização tem uma janela de oportunidade tão ampla. Fazer mudanças para evitar uma maior desidratação da candidatura a vice-governador daqui para frente é algo que merece ser prioridade. No entanto, este não é o caso na ausência de movimentos palpáveis da base aliada em El Salvador.

 

É claro que há um esforço de relações públicas para fazer de Jerônimo Geraldo Jr. o maior eleitor na eleição de outubro. Tanto que a aprovação do chefe do Executivo estadual ganhou as manchetes e foi usada, por meio de aliados, para contrariar o favoritismo de Bruno Reis. na busca de sua reeleição. No entanto, a aprovação não significa um movimento de votos, vide as avaliações inteligentes de Rui Costa e os efeitos de 2016 e 2020 na capital baiana. Se em 2022 Geraldo Jr. tenta se tornar um candidato competitivo em El Salvador, agora eles tentam o caminho oposto, em uma equação complexa demais até para os analistas políticos mais experientes.

 

Encontrar um vice para Geraldo Jr. é outro desafio para a base aliada do governo em Salvador. O facto de Bruno Reis já estar a caminho de Ana Paula Matos contribui também para pressionar a candidatura governista a acelerar a nomeação da lista da EMEDEB. Se for filiado ao PT, há menos chance de uma derrota estrondosa na capital baiana. Caso contrário, não faria sentido apostar apenas em Jerónimo como tomador de votos ou no facto de o vice-governador ser um papagaio pirata nos actos do Estado.

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