Com mais de 116 mil indígenas, Ministério da Saúde lança multivacinação em Mato Grosso do Sul

De acordo com o Mês de Imunização dos Povos Indígenas, do Ministério da Saúde, mais de 130 mil indígenas devem ser vacinados. No entanto, só em Mato Grosso do Sul, a população indígena é estimada em 116 mil indígenas, segundo o último censo do IBGE.

A ministra Nísia Trindade destaca que essa é uma estratégia do governo federal que visa intensificar a vacinação nos territórios indígenas, com o objetivo de alcançar a cobertura vacinal, especialmente em áreas de difícil acesso geográfico.

É fundamental destacar que o MVPI está posicionado nos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (SEHD) das cinco regiões do país, envolvendo mais de 2. 500 trabalhadores da academia.

Foram disponibilizadas vacinas protetoras contra as seguintes doenças para a campanha: Covid-19, BCG, febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), pneumo 23, poliomielite, varicela, difteria e tétano, ACWY meningopática, meningocócica C, poliovírus oral, rotavírus, HPV, pentavalente, pneumo 10 e DTPA (para gestantes).

No Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Mato Grosso do Sul, o Núcleo Base de Paranhos está determinado a implementar o MVPI 2024, abrangendo uma população de mais de 5. 485 indígenas distinta das etnias Guarani e Guarani Kaiowá.

Assine o e-mail estadual.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), organização ligada à Igreja Católica e uma das maiores defensoras da causa indígena no Brasil, emitiu nota criticando a proposta feita por meio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), na manhã desta sexta-feira (12).

Na ocasião, Lula propôs a Riedel a compra, “em parceria”, de uma fazenda para “salvar os guaranis que moram perto de Dourados, à beira da estrada”. Ele também pediu que Riedel ligasse para ele quando descobrisse a fazenda para conquistar os indígenas em condições de vulnerabilidade excessiva.

Para o Cimi, em nota pública nesta segunda-feira (15), a fala do presidente da República “provocou revolta entre lideranças indígenas e uma ampla diversidade de aliados dos povos indígenas”. “O presidente propôs a aquisição de terras historicamente ocupadas por meio dos Guarani, em vez de demarcar as terras na forma proposta pela Constituição Federal”, argumentou o Cimi.

O quadro da Igreja Católica acrescentou ainda: “É fato que Lula sabe que essa possibilidade, além de ser expressamente proibida pelos parágrafos 1º e 6º do artigo 231 da Constituição, jamais será a de cumprir os requisitos fundamentais e obrigatórios”. “Temos os anseios da população. Kaiowá e Guaraní. Mesmo levando em conta, por exemplo, todos os transtornos existentes nas 8 reservas criadas por meio do antigo Serviço de Proteção aos Índios (IPS). “

Também para a entidade ligada à causa indígena, a fala de Lula abre as portas para interpretações que invertem a ordem constitucional, no que diz respeito ao direito originário dos povos indígenas de demarcar suas terras ocupadas.

“Em vez de propor a aquisição de terras para outros povos indígenas, Lula também pode propor, como fez há vinte anos, a aquisição de terras não tradicionais para estabelecer em comunidades religiosas inteligentes outros não indígenas que possivelmente teriam conquistado títulos estaduais. e quem provavelmente seria afetado pela demarcação de terras indígenas. Como apontou Lula, o governo federal já promoveu o reassentamento das famílias atingidas e essa solução passa completamente pela legislação”, argumentou o Cimi em nota.

O governador Eduardo Riedel (PSDB) afirmou nesta sexta-feira (12) que não só apoia a proposta de Lula, como a protege desde que é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

Há pouco mais de uma década, em 2013, apoiou a criação do Fundo de Aquisição de Terras Indígenas (Fepati) por meio da agência, então liderada por André Puccinelli (MDB).

“Essa é uma pista que a gente vem apontando há muito tempo. Vamos começar por essas casas e buscar uma solução”, disse Eduardo Riedel em vídeo gravado em sua casa na noite de sexta-feira (12).

“Em vez de propor a aquisição de terras para outros povos indígenas, Lula também pode propor, como fez há vinte anos, a aquisição de terras não tradicionais para estabelecer em comunidades religiosas inteligentes outros não indígenas que possivelmente teriam conquistado títulos estaduais. e quem pode ser afetado pela demarcação de terras indígenas.

“Como apontou Lula, o governo federal já promoveu o reassentamento das famílias atingidas e essa solução passa integralmente pela legislação”, argumentou o Cimi em nota.

Cimi aproveitou para criticar Riedel e lembrou que, quando era presidente da Famasul, ajudou a organizar um evento chamado “Leilão da Resistência”, em oposição às ocupações de terra que ocorriam na época.

O Cimi também listou cinco passos para uma solução definitiva para o enfrentamento e a crise humanitária na região sul de Mato Grosso do Sul, que para a organização vai além da compra de uma fazenda.

A primeira delas é a demarcação de todas as fazendas reivindicadas pelos Kaiowá e pelos Guarani no estado, que somam nada menos que 900 mil hectares de terra, que, segundo eles, constituem menos de 10% do território que lhes pertencia. esses dois povos.

O Cimi também aproveitou para mencionar essa abordagem, para irritar mais uma vez o presidente da República, criticando que a proposta feita dentro de uma unidade da JBS, em Campo Grande, que terá sua capacidade de sacrifício ampliada, e a criação de Empleo. Se dobrada para 4,6 mil vagas diretas, graças à autorização para exportar para a China a partir dessa fábrica.

“Ressalte-se que o setor pecuário, representado por meio do matadouro onde Lula discursou, ocupa mais de 60% do território do estado”, brinca a nota do Cimi.

O Cimi ainda precisa que o governo atue para declarar inconstitucional a Lei 14. 701/2023, conhecida como “Lei do Marco Temporário”. O Cimi ainda precisa que a União adote um parâmetro para a delimitação de terras indígenas com base na decisão do Supremo Tribunal Federal. que decidiu que a tese do calendário é inconstitucional.

Mas isso não é tudo, o Cimi precisa ter garantidos recursos monetários e técnicos para identificar, reivindicar e aprovar terras Kaiowá e Guarani “nas próximas décadas”.

A entidade também pede que Lula ordene ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowiski, que recupere a Terra Indígena Ypoi-Triunfo, no município de Paranhos, na fronteira com o Paraguai. Segundo o Cimi, a reserva “não dá sinais de progresso”. por um ano no Ministério da Justiça e Segurança Pública (DOJ), após décadas de descaso no âmbito da Funai”.

Por fim, a organização da Igreja Católica precisa que o governo forneça meios, recursos e terras para realocar para a religião inteligente outras pessoas “não envolvidas nos conflitos armados contra os Guarani e Kaiowá e que foram afetadas pelo processo de demarcação”.

Assine o e-mail do estado

Com um investimento de 800 mil BAR desbloqueados através do Novo Plano de Aceleração do Crescimento (Nova PAC), a rotunda deverá ser revitalizada. Os planos de elaboração discutidos entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de Mato Grosso do Sul (Iphan-MS) e a Prefeitura de Campo Grande.

A assembleia se posicionou três dias após o desabamento de um componente do complexo entre o Iphan e a Prefeitura da Capital, para falar sobre movimentações emergenciais em partes do complexo ferroviário da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, bem cultural indexado pelo Instituto em 2009.

A comissão será beneficiada com um investimento de R$ 800 mil, já aprovado, para elaborar estudos arquitetônicos da área para ampliar as destinações para a recuperação do patrimônio antigo.

“Este é o primeiro nível do trabalho. A Sectur registra essa ação junto ao Governo Federal para permitir o repasse de recursos para a administração municipal, que licitará os projetos arquitetônicos. E esse estudo será realizado como parte de uma estrutura conjunta entre o Iphan, o município e a sociedade civil organizada para refletir sobre as profissões e usos mais produtivos para esse domínio vital da nossa cidade”, explica o superintendente do Iphan-MS, João Santos.

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), pressionou o município, em colaboração com os órgãos competentes da área, a apresentar um despacho de revitalização de toda a área.

“O corredor municipal visa manter e precisa que a população tenha acesso aos locais que constituem nosso patrimônio antigo e cultural. O Executivo está à disposição dos grupos técnicos e assumirá esse compromisso para que, no futuro, esse complexo possa voltar a ganhar vida na capital”, explicou Adriane.

A chuva de 7 de abril causou o desabamento de um componente do telhado do que antes era usado como abrigo para locomotivas. Revisores do Componente Municipal de Obras Públicas (Sisep), do Componente Municipal de Cultura e Turismo (Sectur) e A reunião foi promovida pela Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos (Sugepe).

Um dia após o desabamento no domínio da Rotatória da Estrada de Ferro Campo Grande, a Defesa Civil chegou e fechou os galpões históricos que compõem o complexo da capital.

É fundamental que este complexo da Rotunda dos Anjos Ferroviários tenha sido destinado, nos anjos da Câmara Municipal, a abrigar um Museu Interativo com instalações multimídia que merecem contar toda a história da ferrovia do noroeste do Brasil.

Esta área inclui a própria rotunda, que – então abrigava treze locomotivas – a maior construção no local; além da fresadora de 20 metros de diâmetro.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), todo o complexo foi tombado como patrimônio (nas esferas municipal, estadual e federal) após as movimentações de Campo Grande a partir de 1996, por meio do Decreto nº 3. 249, de 13 de maio.

Em março de 1997, o estado avançou em direção ao Decreto de Campo Grande e editou a Lei nº 1 do Brasil.

 

Assine o e-mail do estado

 

©2024 CORREIO DO ESTADO. Todos os direitos reservados.

Razão Social: Correio do Estado LTDA

CNPJ: 03. 119. 724/0001-47

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *