A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) registrou aumento na diversificação de culturas em Mato Grosso do Sul. Aumento da produção de amendoim, mandioca, arroz, feijão e algodão. O conhecimento publicado na Carta de Situação Agrária de Março.
O amendoim registrou um aumento de mais de 73% na área de produção, passando de 7. 013 hectares para 12. 157 hectares. Em toneladas, houve aumento de 115,6%, passando de 20. 421 toneladas em 2023 para quatro. 041 toneladas neste ano. A produção de soja deve atingir 12,795 milhões de toneladas, ocupando um domínio de mais de quatro milhões de hectares, uma variação de -9,85% e 3,59%, respectivamente. Na 2ª safra de milho, estima-se uma colheita de 11,34 milhões de toneladas (-14,67%). Serão colhidas 51,79 bilhões de toneladas de cana-de-açúcar.
O secretário de Estado, Jaime Verruck, diz que os números refletem a recuperação da situação agrícola nesta safra. “A carta aponta para a expansão do domínio das plantações de algodão e mandioca. São produtos selecionados e que contribuem para o avanço da nossa cesta de produtos”.
O levantamento mostra ainda que houve aumento nas estimativas de produção para amendoim de primeira safra, mandioca, algodão de capim, feijão de segunda safra e arroz. Por outro lado, a carta observa que, de acordo com os últimos conhecimentos obtidos De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (LSPA/IBGE) de março de 2024, Mato Grosso do Sul tem uma produção agrícola global estimada em 103,02 milhões de toneladas, distribuídas em 7,09 milhões de hectares. Na comparação com 2023, houve recuperação de -6,3% na produção e -1,9% na área colhida estimada.
Rogério Beretta, secretário de Progressão da Semadesc, diz que houve queda na produção do cereal. “Culturas tradicionais, como soja e milho, tiveram quedas significativas, basicamente devido a atrasos no plantio ou à perda da janela de plantio do milho. “Temos uma perda significativa de fonte de renda no setor cerealífero, pois além da redução na produção, tivemos uma queda significativa nos custos, gerando uma redução muito acentuada na entrada de recursos no setor. “Beretta explica que a queda na produção é efeito de fenômenos climáticos. “Em 2024, para os principais produtos, os custos permanecerão baixos, sob pressão das expectativas de fontes globais. Nossa produção de cereais, que atingiu um recorde em 2023, está sofrendo este ano. dos efeitos do El Niño”.
Mato Grosso do Sul é o sétimo maior produtor de cereais do país, respondendo por 7,55% da produção. São Paulo liderou o ranking com 30,49%, seguido por Mato Grosso (13,98%), Goiás (10,45%), Minas Gerais (8,88%) e Paraná (8,86%) que responderam por 80,21% do total.
Os dados da pecuária apontam que os animais de criação aparecem no estado com 18,033 milhões de cabeças, crescimento de 2,43%, suínos com 1,815 milhões (-2,64%), aves com 104,49 milhões (-43,40%) e peixes com 924 milhões (-39,99%). ). A geração de maior reposição positiva no grupo “Seda Bicho”, com 3. 860,63% em relação ao mesmo período de 2023.