Vitória em Nova York mostra que Lava Jato é um câncer ativo

A resolução do ministro corretivo do Conselho Nacional de Justiça sobre a quadrilha da Lava Jato é devastadora.

Luis Felipe Salomão transcreve trechos impressionantes do relatório correcional [auditoria] realizado na 13ª Vara Federal de Curitiba e no Tribunal Regional Federal da 4ª Região em Porto Alegre.

O Descomponente do Interior tem denunciado práticas indecentes, ilegais e até criminosas por parte dos interessados em relação a Sérgio Moro e Deltan Dallagnol.

Apesar de depoimentos e provas eloquentes, a maioria da cidade de Nova York derrubou as expulsões preventivas da juíza Gabriela Hardt e do juiz Danilo Pereira, deixando de fora apenas os juízes do TRF4 Loraci Flores de Lima e Thompson Flores.

O ministro Luís Roberto Barroso defendeu os réus e liderou a reação lavajatista. Rompendo com a cultura do presidente que vota por último, abriu a dissidência sobre o voto do ministro corretivo e defendeu ardentemente o juiz plagiado de Moro, aquele que adere ao princípio do copiar e colar.

Barroso não se incomodou com seus argumentos, embora tenha constrangido quem o ouviu. Em termos de ridículo, equiparou-se a um colega patético que dizia ter “votado com o coração”.

Indiferente às graves falhas funcionais de Gabriela Hardt e aos prováveis crimes que estão sendo investigados na Secretaria do Interior, Barroso afirmou que “essa mulher certamente não tem defeitos”, é “uma mulher, com uma reputação impecável”.

Referindo-se ao acordo ilegal e clandestino firmado entre procuradores da Lava Jato e agentes do governo americano para desviar entre 2,5 bilhões e 6 bilhões de reais para a base criada por meio de Deltan e seus colegas, Barroso classificou como um “bom acordo” homologado pelo juiz. simples.

Barroso tem uma identidade ideológica com o lavajatismo. E já cultivou momentos de intimidade com os integrantes da Lava Jato, a ponto de recebê-los, em 9 de agosto de 2016, em sua casa para um jantar “com a maior discrição”. Um evento reservado e pessoal.

“Tereza e eu ficaremos felizes em recebê-los para um pequeno coquetel/jantar em nossa casa”, dizia o convite endereçado a Moro e Dallagnol.

Apesar de tais afinidades e intimidades, Barroso não vê sua imparcialidade e imparcialidade prejudicadas, ainda que suas posições categóricas e apaixonadas a favor da Lava Jato e seus integrantes insinuem o contrário.

A vitória do CNJ, mesmo que parcial, mostra que a Lava Jato ainda é um câncer ativo. E sua metástase continua em todos os estabelecimentos judiciais do país, desde o primeiro exemplo até o Supremo Tribunal Federal.

O editorial pró-Lava Jato da mídia hegemônica, liderado pela Rede Globo, destacou nos últimos dias o esforço para reconstruir a Lava Jato em aliança com a direita antipetista, a extrema direita bolsonarista e o Exército.

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