Dengue mata mais dois idosos nesta semana em Mato Grosso do Sul

A dengue continuou ceifando vidas em Mato Grosso do Sul na semana passada, com dois homens morrendo em decorrência da doença no estado, elevando o número de mortos para 14 neste ano. Ambos idosos.

Boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (17) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) indica que ainda há 14 mortes em investigação.

Uma das vítimas da semana é um homem de 91 anos que morava em Amambai e morreu no dia 8 de abril. Ele não tinha comorbidades.

A outra vítima é um idoso de 74 anos, morador de Ponta Porã, que morreu no dia 13 de abril e sofre de diabetes e pressão alta.

Dos 14 afetados neste ano, 10 eram idosos, com idades entre 64 e 91 anos. Entre os afetados também estavam 3 crianças com idades entre 1 mês e 7 anos e um homem de 33 anos.

As mortes deste ano ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos e Ponta Porã.

Coronel Sapucaia ocupa o primeiro lugar no ranking de municípios com maior incidência da doença, seguido por Juti, Laguna Carapã, Antônio João, Ponta Porã, Camapuã, Iguatemi, Mundo Novo, Figueirão, Amambai, Itaquiraí, Vicentina e Naviraí.

Campo Grande é a localidade com menor incidência. A capital também não registrou nenhuma morte por dengue neste ano.

Em termos de notificações, foram 985 novos casos suspeitos e 705 casos apresentados durante a semana. No ano, foram notificadas 14. 270 e registradas 5. 754.

Em 2024, para todo o ano, foram 41. 046 casos de dengue no estado, com mortes.

Em fevereiro, a vacinação contra a dengue começou na rede pública de saúde. O Qdenga é implementado gratuitamente para jovens/adolescentes de 10 a 14 anos, a organização etária com maior número de internações por dengue, no contexto de jovens e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

De acordo com o boletim, 36. 408 doses de vacina já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação.

O esquema vacinal completo é composto por duas doses, que serão administradas por via subcutânea em intervalos de 3 meses. Quem já teve dengue também deve tomar a dose.

Quem estiver fora da faixa etária prioritária precisará se vacinar na rede privada.

O Qdenga previne exclusivamente casos de dengue e não se opõe a outros tipos de arboviroses, como zika, chikungunya e febre amarela.

Após um vizinho cansar de esperar o asfalto instalar pedras de pavimentação nos buracos da Rua dos Estudantes, no Jardim Itatiaia, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), disse que iria comunicar ao vizinho.

Os dados foram atualizados pela Câmara Municipal, na noite de terça-feira (16), sobre a avaliação de movimentos emergenciais nas áreas críticas afetadas pelas chuvas.

A Rua dos Estudantes tem um entroncamento com a Rua Conde de São Joaquim, onde desde o início da semana, devido às chuvas acima da média, mais de dez carros ficaram presos, além do caminhão e trator do Sisep que estavam na saída. na semana passada porque jogaram cascalho na estrada.

 

 

 

Outro trator enviado ao local para “resgatar” os carros do Sisep e, por fim, o buraco na Rua Conde de São Joaquim ganhou cascalho, segundo o vizinho Roberto Pinheiro dos Santos, 34, que disse ao Correio do Estado que o local foi vistoriado por um engenheiro da Águas Guariroba.

“O menino de Águas, Guariroba, que também é engenheiro, veio e disse que o secretário da Câmara de Vereadores o recriminou pela fórmula de esgoto que eles instalaram aqui, que foi a compactação deficiente deles que motivou a abertura dessa fórmula. na rua”, disse Roberto.

Sobre o paralelepípedo da Rua dos Estudantes, Roberto destacou que é a única forma viável de acessar seu apartamento quando o buraco se abriu próximo à Avenida Três Barras.

“Sem esses paralelepípedos, teria sido quase muito improvável que eu entrasse na minha casa. Ter acesso àquela rua da minha casa, porque tinha muita poeira e buracos ali, né, quanta água tinha. Então eu acho que eu teria mais chances de passar pela casa do que se eu não tivesse a calçada. O cara lucrou e a culpa é dele, né?

 

 

 

 

A reportagem entrou em contato com a Águas Guariroba, que informou que instalou a rede de esgoto em 2023 e executou a rede no trecho mais alto da via, justamente pelos problemas de erosão que se formam em decorrência das chuvas. Veja o artigo completo:

“A Águas Guariroba informa que as obras para a instalação da rede de esgoto da Rua Conde de São Joaquim foram realizadas em março de 2023, ou seja, há mais de um ano. Naquela época, a malha estava localizada no trecho mais alto da via, sentido Avenida Três Barras, no lado oposto da erosão. Após a instalação da rede, o solo foi recomposto e compactado, de acordo com as normas da ABNT, e até o momento não apresentou problemas. O que a erosão mostra é o contrário, onde foi instalada a rede de esgoto e considera o escoamento das águas pluviais como possível causa da erosão, já que a via não tem rede de drenagem”.

O Sisep respondeu informando que as obras emergenciais na via foram realizadas na tarde desta terça-feira (16) e, mencionando o prazo, apontou que a gestão municipal planeja pavimentar as ruas do Jardim Itatiaia. Veja o artigo completo:

“Assim que a chuva deu uma pequena trégua na tarde desta terça-feira (16), a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) realizou um trabalho emergencial na trincheira aberta pela enchente na Rua Conde de São Joaquim. O município pretende pavimentar as vias do Jardim Itatiaia e as que não forem pavimentadas neste nível receberão pintura de brita. Assim que o período de estiagem começar, as pinturas de manutenção em estradas não pavimentadas serão intensificadas.

Nos últimos quatro dias, Campo Grande registrou a quantidade de chuva esperada para todo o mês de abril, com 89,4 mm observados por meio do Centro de Monitoramento Meteorológico e Climático de Mato Grosso do Sul (CEMTEC). Desde o dia 1º, a estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já registrou 130,8 mm, número 46,3% superior à média antiga.

 

** Alanis Netto contribuiu

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O Instituto Ambiental de Mato Grosso do Sul (Imasul) reforça o apelo a todos os proprietários de terras localizadas na Zona de Uso Restrito do Pantanal (AUR-Pantanal) e que tenham processos de autorização ambiental em andamento, para que façam as mudanças decididas por meio da Lei do Pantanal dentro do referido quadro. Cadastro Ambiental Rural (RAC), no prazo de 180 dias.

Esse prazo está em vigor a partir da publicação do recurso no Diário Oficial do Estado (página 83), que passou a ser conhecida em 9 de abril.

“Caso o proprietário não faça as alterações obrigatórias no CAR, o procedimento de autorização é concluído”, explicou o presidente e CEO do Imasul, André Borges.

Os proprietários ou seus representantes devem acessar a fórmula do Imasul e fazer o upload das informações obrigatórias, exigidas pela Lei do Pantanal, e só então poderão dar continuidade aos seus procedimentos de autorização perante o órgão ambiental.

Essa medida ocorre porque, como esclareceu Borges, a Lei do Pantanal (Lei 6. 160, de 18 de dezembro de 2023) descreve uma série de novas questões sensíveis na paisagem pantaneira como capões, cordinheiras, landis; Também as salinas, trilhas e meandros desérticos (tipos de ilhas atravessadas por rios e que, com a mudança de rumo, se viram cercadas por água).

Todas essas formações geográficas passam a ser protegidas, somando-se ao seu entorno, e devem ser conhecidas no Cadastro de Imóveis Ambientais Rurais.

Anexada à notificação está uma lista de 158 processos de autorização ambiental em andamento no Imasul, que são afetados pela medida.

Além desses nomes, os candidatos com domicílios no Pantanal que possuem processo em andamento e não estão na lista devem protocolar um requerimento no Imasul solicitando a abertura da fórmula para fazer as alterações obrigatórias em seus respectivos cadastros ambientais rurais.

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