A implantação dessa popular ABNT terá um impacto significativo no setor florestal, especialmente para os fabricantes de madeira de Mato Grosso.
No segmento de Direito Ambiental desta semana do portal Agronews, o dr. Alessandra Panizi conversou com o presidente da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, Mario William Esper, sobre a publicação do inédito “Práticas Recomendadas para o Manejo de Florestas Tropicais Nativas”. “Aperte o play no vídeo abaixo e assista!
Mario Esper destacou a singularidade deste projeto popular, que estabelece um padrão para medir a dominância de plantas colhidas no manejo florestal sustentável. Este documento abrange desde a derrubada da árvore até o produto final, permitindo que todo o procedimento seja rastreado e monitorado. Inicialmente revelado na COP 28, em Dubai, o popular agora é apresentado oficialmente no Brasil, em parceria com o governo do estado de Mato Grosso. “A ABNT é um marco de certificação acreditado não só no Brasil, mas também no exterior. Portanto, vamos certificar que esse manejo florestal, essa madeira, tem origem legal. Não usa trabalho escravo, não usa trabalho infantil, e todo o seu processo será medido, até o produto final”, diz Esper.
A implementação dessa iniciativa popular terá um impacto significativo no setor florestal, especialmente para os fabricantes de madeira em Mato Grosso. Isso resultará em um maior preço agregado da madeira brasileira no mercado externo.
Dra. Alessandra Panizi destaca a sorte do programa de certificação implementado pela ABNT para o algodão em Mato Grosso desde 2015. Esse programa, conhecido como “Algodão Social”, tem permitido um aumento significativo na produção de algodão na região, além de garantir a conformidade legal e a procedência sustentável do produto. Espera-se que o mesmo efeito positivo seja alcançado com a implementação do novo popular para o manejo de florestas tropicais.
O lançamento deste popular através da ABNT representa um passo vital na promoção da sustentabilidade no setor florestal brasileiro. Por meio da construção de rigorosos sistemas populares de controle e rastreabilidade, a iniciativa contribuirá para a preservação das florestas tropicais, além de garantir a competitividade e o aprimoramento dos produtos brasileiros no mercado externo. Esse é um exemplo claro de como a popularização pode ser uma boa aliada na busca por práticas ecologicamente corretas e economicamente viáveis.
O atual presidente do Conselho Deliberativo da ABNT, Mario William Esper, é engenheiro civil, mestre em engenharia civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP. Diretor Adjunto do Departamento da Indústria da Construção Civil da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, membro do Conselho Superior de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria – CNI. É Secretário-Geral do Comitê Setorial de Normalização do MERCOSUL (MSC-05); Membro do Grupo Conservador do Fundo de Desenvolvimento Social – FDS.
Possui vasta sabedoria e experiência em padronização desde 2001 na ABCP, onde ingressou como estagiário de engenharia civil em 1974 e foi contratado como engenheiro de estudos. Em 1984, Mario William já era responsável pelo setor de Engenharia da Qualidade da Associação. , cuidando dos programas interlaboratoriais de Cimento e posteriormente da implantação da marca de conformidade ABNT Cimento. Nas mais de 4 décadas comprometido com a qualidade e padronização, realizou outras finalidades aplicáveis dentro da própria ABNT, com foco nos efeitos do interesse coletivo e do lucro, facetas exigidas para papéis de liderança, como a presidência de entidades importantes para a ABNT, onde no passado foi responsável pela vice-presidência da entidade.
Em 2008, Mario William já havia sido reverenciado pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade Habitacional (PBQP-H) do Ministério das Cidades por seu trabalho em 10 anos de trabalho e, em especial, por ter presidido por 2 anos o Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação (CTECH).
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