Safra 2024 termina com produção em Mato Grosso do Sul

Segundo Pekelman, o setor está em sua terceira fase de expansão no estado federal e espera um aumento ainda mais significativo da produção nos próximos ciclos. “A tendência é crescer cada vez mais junto, com trabalho de longo prazo. Pelas projeções que estamos fazendo, Mato Grosso do Sul pode se tornar, nas próximas duas safras, o segundo maior produtor de etanol do Brasil”, disse Pekelman.

Atualmente, 19 indústrias de bioenergia estão em operação no estado. A atividade é responsável pela injeção de mais de R$ 1,2 bilhão em salários no Estado e responde por 16,5% do PIB da Balança Comercial. “Geramos cerca de 30 mil empregos diretos e terceirizados e estamos atendendo em mais de 40 municípios, gerando oportunidades de emprego, capacitação profissional, fonte de renda e desenvolvimento local”, disse.

O governador do estado, Eduardo Riedel, destaca que tem se candidatado a avanços para que o Estado avance na produção de energia limpa e renovável. “De nossa parte, temos o compromisso de reduzir o ICMS sobre o biometano de 17% para 1,8%, para impulsionar o setor de bioenergia no estado e torná-lo competitivo. O posicionamento estratégico de Mato Grosso do Sul frente ao Brasil e ao mundo está voltado para a segurança alimentar, transição energética e sustentabilidade ambiental”, anunciou.

A Atvos anunciou um investimento de R$ 350 milhões em uma planta de biometano em Nova Alvorada do Sul. A unidade utilizará vinhaça e torta de limpeza, resíduos da linha de produção de cana-de-açúcar como insumos, ocupará um domínio de 150 mil metros quadrados e terá capacidade instalada de 28 milhões de metros cúbicos de biometano.

Será a segunda unidade do setor sucroalcooleiro a investir nesse tipo de energia em Mato Grosso do Sul. A primeira planta implantada pela Adecoagro em Ivinhema, que já está dobrando sua capacidade de produção.

“Temos a produção de biometano na suinocultura, na Adecoagro e agora vamos baixar a alíquota do ICMS para o biometano. Tudo isso para estimular esse mercado, é uma grande fronteira, uma transição de poder”, disse o secretário de Estado. Realçado. O ministro de Estado do Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

No primeiro trimestre de 2024, as exportações de produtos processados de Mato Grosso do Sul atingiram US$ 1,361 bilhão, preço de exportação já alcançado pela estatal entre janeiro e março.

A expansão é de 14% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o preço foi de US$ 1,194 bilhão.

Em março, as receitas de exportação de produtos comerciais atingiram US$ 434,7 milhões, queda de 13% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o preço foi de US$ 501 milhões. As informações são da pesquisa Radar Industrial da Fiems, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso. fazer Sul.

“Em termos de participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 54% da receita total de exportação de Mato Grosso do Sul. Desde o início do ano, o comparecimento tem sido de 62%”, disse o economista-chefe da Piems, Ezequiel Resende.

Ainda segundo o economista, os segmentos do comércio que apresentaram maior percentual de receita de exportação foram “Papel e celulose”, “Complexos frigorífices” e “Óleos vegetais e outros de sua extração”, representando 74% das exportações no período entre janeiro e janeiro. e março.

No grupo “Papel e Celulose”, as receitas de exportação dos países industrializados somaram US$ 439 milhões. De janeiro a março. As principais exportações foram celulose química de madeira e os principais compradores foram China, Itália, Holanda, Estados Unidos e Turquia.

Para o grupo Complexo Frigorífico, o preço das exportações até agora neste ano foi de 354 milhões de dólares. Os produtos mais sensíveis vendidos foram carne bovina desossada congelada, carne desossada refrigerada e cortes e miudezas de aves congeladas. Os principais importadores foram China, Estados Unidos, Chile, Emirados Árabes Unidos e Hong Kong.

Os óleos vegetais e outros produtos extraídos de óleos vegetais representaram US$ 218,6 milhões em lucros de exportação entre janeiro e março. Os principais produtos exportados foram óleo de soja e resíduos da extração de bagaço, farelos e pellets de óleo de soja, óleo de soja bruto, óleo de soja sutil e milho cru. petróleo. Os principais países compradores foram os Países Baixos, a Indonésia, a Polónia, a Índia e a Alemanha.

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Em um esforço para aumentar a fonte de gás natural (GN) para o Brasil, o governo está importando combustível da Argentina.

Entre as características em estudo está a opção de transportar o combustível pelo gasoduto Boli-Brasil (Gasbol), que entra por Corumbá (MS). O acesso ao combustível em Mato Grosso do Sul pode ser positivo para o estado.

Na fase, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compara a importação de combustível vegetal da reserva de Vaca Muerta, na Argentina.

A ação visa garantir a saúde das indústrias brasileiras, já que há um forte temor em relação à Array após a Bolívia, principal fornecedor, apresentar queda na produção.

Em nota à Correy, a Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul (MSGás) ressalta que, embora ainda esteja em nível de estudos de viabilidade técnica e econômica, a proposta de importação de combustível vegetal só pode ter diversos efeitos positivos para o Estado, com vistas à cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis na entrada.

“Isso vai gerar um aumento de receita, o que vai permitir um maior investimento em infraestrutura e serviços públicos”, estima a MS Gás, lembrando que, com o aumento da oferta, possivelmente haverá preços mais altos, atraindo novos investimentos para Mato Grosso do Sul e ampliando automaticamente as operações, vendendo a expansão econômica e a geração de empregos e fonte de renda para a população.

Lucas Mikael, mestre em Economia, explica que, quando há uma importação do gasoduto, o Estado por onde o produto entra tem o direito de cobrar por essa operação.

“Essa arrecadação adicional do ICMS pode ter um efeito positivo nas finanças públicas do Estado, permitindo investimentos em infraestrutura, saúde, educação e outros setores”, disse.

O diretor-geral da MSGás, Rui Pires dos Santos, ressalta que, ao diversificar as fontes de importação de combustíveis vegetais, o país pode depender de um único fornecedor, o que aumenta a segurança.

“Também devo enfatizar que o aumento do uso de combustível fitoterápico contribuirá para o alcance das metas ambientais, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa”, disse.

Apesar de todos os benefícios destacados, o diretor do estabelecimento destaca que vale ressaltar que essa opção está em fase de discussão e depende de uma série de medidas a serem implementadas, tendo em vista os altos valores dos investimentos em logística na Argentina e na Bolívia.

“Além, é claro, de prever que tal atribuição requer cuidadoso planejamento e colaboração entre os governos do Brasil, Bolívia, Argentina e entidades pessoais para que os benefícios sejam garantidos e maximizados”, conclui Pires.

Diante da escassez de gás natural, os bolivianos têm enviado recentemente 15 milhões de metros cúbicos (m3) por dia para o Brasil, quando entregarão 20 milhões de m³/dia. A capacidade do Gasbol é de 30 milhões de m³/dia.

Entre as duas possibilidades estudadas para trazer combustível argentino ao Brasil está a conclusão do segundo componente do gasoduto Néstor Kirchner, que liga a região de Vaca Muerta, na província de Buenos Aires, a Uruguaiana (RS).

Uma vez concluído o segundo nível do gasoduto argentino, o combustível poderá percorrer apenas duas rotas no Brasil. A primeira seria usar um componente não utilizado do Gasbol, adicionando o pagamento de um pedágio a Bolins pela passagem. O combustível chegaria ao Brasil por meio de uma ligação entre os gasodutos Norte e Néstor Kirchner.

A opção do momento seria o Rio Grande do Sul. O gás entraria no estado, mas para isso seria necessário construir um gasoduto de Uruguaiana a Porto Alegre.

Essa situação foi apontada como prioridade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governador Eduardo Leite.

A Pan American Energy (PAE), maior empresa de energia da Argentina e maior fabricante de combustíveis em Vaca Muerta, considera importantes os investimentos na expansão da rede de dutos de combustíveis no país vizinho.

Segundo Alejandro Catalano, diretor-geral da PAE no Brasil, o combustível de Vaca Muerta, a segunda maior reserva de combustível não convencional do mundo, ainda tem excelente potencial de crescimento.

Catalano também lembra de um importante investimento que será feito neste ano: a demolição do Gasoducto del Norte, na Argentina, que permitirá o transporte do combustível até a Bolívia, cuja molécula poderá ser incorporada ao Gasbol.

No ano passado, quando o país era presidido por Alberto Fernández, a previsão era que a obra fosse concluída até o final de 2024 ou início de 2025.

Mas o novo presidente da Argentina, Javier Milei, ainda não indicou se há interesse nas pinturas ou em manter o cronograma estimado.

Se a ligação entre Uruguaiana e Porto Alegre fosse abandonada, uma questão vital, mas ainda assim o investimento orçado entre US$ 1 bilhão e US$ 1,2 bilhão, seria a vontade de ajustar o Gasbol.

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