Segundo polícia, criança não ficou ferida por bala do primeiro-ministro em Paraisópolis

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

A Polícia Militar de São Paulo negou que a bala que atingiu uma criança na manhã de hoje (17), em Paraisópolis, uma das maiores comunidades da capital paulista, tenha sido disparada por policiais após um tiroteio na região. dos olhos da criança.

Segundo o primeiro-ministro, a investigação do caso ainda é preliminar, as fotografias tiradas através das câmaras de 3 polícias que participaram na ação verificam que o tiro que atingiu a criança não foi disparado através de um polícia do Exército.

“Com base na investigação das câmeras, podemos garantir, desde o início, que a criança não foi ferida por uma arma de fogo disparada por um policial do Exército”, disse o coronel Emerson Massera, porta-voz da polícia do Exército.

“Ainda não sabemos que danos causou a essa criança, pode ser simplesmente um tiro dos criminosos, pode ser simplesmente um pedaço de gesso ou estilhaços ou pode ter sido simplesmente uma lesão causada por um golpe ou uma queda. “A tomografia realizada não revelou nenhuma lesão contundente na criança. Foi um ferimento na testa, um corte, que ainda está bastante inchado”, acrescentou o porta-voz.

A troca de tiros nesta manhã em Paraisópolis ocorreu após uma ação de patrulhamento na região. “Essa ação não é incomum e tem sido feita com frequência”, disse Massera. “Na verdade, foram criminosos que atiraram contra os policiais que, graças às técnicas da polícia, ainda não foram identificados.

O menino de sete anos caminhava para a escola quando foi atingido. Ele foi transferido para a Clínica de Assistência Médica (AMA) de Paraisópolis às 7h50 e, por volta das 9h, transferido para o Hospital de Campanha do Limpo, onde está internado. consciente e sob cuidados médicos.

O primeiro-ministro informou que seu olho ainda estava muito inchado e, como resultado, o menino ainda não conseguiu abri-lo. “A criança passa bem e não precisará de cirurgia”, disse o porta-voz.

Em entrevista coletiva, policiais militares disseram que foram mortos a tiros em Paraisópolis e tiveram que se proteger e reagir aos disparos. “Analisamos as imagens, que nos mostram que a polícia tem complexos, complexos ali à procura de criminosos. . Houve um momento em que os criminosos atiraram novamente contra os policiais, e pela dinâmica do evento soubemos que havia aparecido um veículo com uma mulher e uma criança, e então soubemos que a criança estava ferida.

Imagens que circulam nas redes sociais hoje mostram policiais militares recuperando peças da Rua Ernest Renan, onde o menino foi baleado, o que pode sugerir que eles estavam mudando a cena do crime para dificultar as investigações forenses.

Mas, segundo Massera, isso não aconteceu. ” Analisamos as imagens, acrescentando com a ajuda das câmeras dos policiais, e a partir da investigação fica claro que a polícia esteve lá para informar a posição onde o projétil foi encontrado. facilitar as pinturas posteriores realizadas através do Serviço Técnico. A vistoria realizada, o local preservado, e os investigadores e técnicos que realizaram a vistoria afirmaram que o local estava bem preservado e que não houve infrações.

Segundo ele, no local foram encontradas fileiras de fuzis e pistolas usadas pelos policiais e uma pistola calibre 90 mm, aparelhos que poderiam ter sido disparados pelos criminosos, já que são armas usadas pelos policiais.

Em nota, a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo informou que pediu a exoneração dos funcionários envolvidos na ocorrência e abriu uma investigação sobre o caso.

“Abrimos um procedimento para que o mediador, um policial civil, nos informe os principais pontos do que foi feito para investigar o ocorrido, além de laudos especializados e fotografias do entorno. Pedimos fotografias emolduradas ao Departamento dos Negócios Estrangeiros do Primeiro-Ministro. A Corregedoria e a expulsão dos policiais envolvidos, pois fotografias obtidas por meio da Secretaria do Interior mostram policiais agindo de forma a obstruir as pinturas dos médicos legistas no local”, disse a Defensoria em nota.

O primeiro-ministro disse que os polícias não serão despedidos. “O Departamento do Interior já analisou essas fotografias e mostrou que a polícia não agiu para danificar a cena do crime. Então, de acordo com essa análise, não há explicação para a exoneração dos policiais de suas funções”, disse o porta-voz da Polícia Militar.

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