O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) e o governo de Mato Grosso do Sul discutem medidas para a criação de um polo de irrigação no estado, que será o 13º do país.
A pré-seleção dos clusters é avaliada por meio do MIDR, com base em necessidades como a presença de uma organização de irrigantes, a relevância da produção de irrigação para a região e as perspectivas de expansão ou aumento da produtividade com a adoção de técnicas de irrigação mais eficazes. .
O fator foi discutido em assembleia virtual entre o MIDR, representado pela diretora de Irrigação, Larissa Rêgo, secretários do governo estadual e integrantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Organizamos uma assembleia para integrar nos níveis federal, estadual e municipal. Mas primeiro queremos perceber quais são as principais demandas da região em termos de desenvolvimento regional, criação de tarefas, fonte de renda e construção de uma carteira de projetos”, disse Larissa Rêgo.
De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, a irrigação tem tido uma forte expansão em Mato Grosso do Sul: “Estamos diante de situações exigentes como energia e logística. Mas “é uma tarefa prioritária para o governador Eduardo Riedel”, disse. Além disso, destaca que o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) tem linhas expressas para o setor já priorizado.
“Os produtores podem obter recursos do FCO para seus projetos”, disse ele. Neste ano, foram gastos mais de R$ 20 milhões em projetos de irrigação aprovados pelo FCO em diversos municípios do estado, como Dourados, Nova Andradina, Itaporã e Bandeirantes.
No Brasil, existem 12 centros apoiados pelo governo federal, que recebem atenção especial, com movimentos que vão desde a movimentação de recursos para o progresso da produção até a elaboração de planos de movimentação e articulação com outros órgãos.
São eles o polo de agricultura irrigada da bacia do Rio Santa Maria e o polo de irrigação Noroeste Paulista, no Rio Grande do Sul; Centro de Irrigação Sustentável Vale do Araguaia e Centro de Irrigação Planalto Central, em Goiás; Centro de Irrigação Oeste da Bahia, Bahia; Polo de Irrigação Sustentável no Sul de Mato Grosso, Polo de Irrigação Araguaia-Xingu e Polo de Irrigação Sustentável no Meio-Norte de Mato Grosso, Mato Grosso; Centro de Irrigação Sustentável noroeste de Minas, Minas Gerais; e o Centro de Irrigação Sudoeste Paulista, em São Paulo; o Centro de Agricultura de Irrigação Norte do Capixaba, no Espírito Santo; e o Centro de Irrigação Sustentável Oeste Potiguar, no Rio Grande do Norte.