O projeto teve início no ano passado e atualmente conta com a participação de cerca de 360 bolsistas do projeto Capim, coordenado pela instrutora Silmara de Oliveira Rocha conhecida como Ayla, durante as aulas das disciplinas Projeto Vida e Setor Químico, que fazem parte do novo escola superior. “A produção é aproveitada cem por cento no gramado, que tem quase 800 metros quadrados. O trabalho aqui na escola é muito completo, trabalhamos todos os aspectos da agroecologia e da grama urbana”, disse. -ele explica. O gramado é dividido em 4 componentes, um para plantio de hortaliças; algum outro para o desenvolvimento de pepino, feijão verde e abobrinha; um domínio de plantas de mamão e melancia e algum outro domínio de plantas medicinais, que também inclui um gramado vertical feito de garrafas plásticas. O diretor da Escola Pública São Vicente de Paula, Raúl Gavarone, afirmou que as pinturas tiveram efeitos positivos no aprendizado dos alunos. “Nós naquilo que ensinamos. Os alunos querem se sentir parte da escola e os alunos que participam dessa tarefa têm maior frequência e notas. A vida educacional dos alunos melhora muito quando eles se envolvem em uma tarefa como essa”, enfatizou.
Os produtos da horta são usados como alimento para a unidade, que atende 1. 600 alunos.
“Este projeto desenvolve práticas que promovem a agricultura familiar e a sustentabilidade, aproximam crianças e jovens do contato com a natureza e ensinam técnicas de cultivo”, disse.
Em 2024, trezentas escolas serão beneficiadas com o projeto gramado escolar, com investimento de R$ 3 milhões. Cada estabelecimento de ensino receberá R$ 10 mil, investimento para aquisição de ferramentas, sementes e outros recursos essenciais para o cultivo de alimentos e ervas medicinais com métodos biológicos, automatizados e de última geração.
“Essa comissão é fruto de uma colaboração exitosa e é essencial não só para uma produção de qualidade, mas também para despertar o sentimento de pertencimento e participação ativa dos alunos. A consciência ambiental que isso gera se reflete nas salas de aula e em suas casas, sem dúvida”, disse o secretário de Estado da Educação, Alan Porto.
Além do trabalho de compostagem, feito em conjunto com o projeto de gramado da escola, a escola ensina os alunos a fazer vasos usando resíduos como papel, poliestireno, papelão e tecidos que seriam descartados, além de argamassa.