Ex-americanos invadem Cidade Alta

O canteiro de obras onde a Lojas Americanas atuou por décadas na Cidade Alta, na Avenida Rio Branco, tem sido alvo de arrombamentos e assaltos nas últimas semanas, segundo moradores e comerciantes da região. Nesta segunda-feira (22), a TRIBUNA DO NORTE surpreendeu uma organização de outras cinco pessoas que entraram nos bens por uma pequena porta, abriram uma porta maior e roubaram o que se acredita ser algum tipo de componente de um gerador elétrico com a ajuda de uma carreta. Os assaltos são constantes e ocorrem em plena luz do dia em uma das casas de Natal. principais rotas da indústria.

O prédio está localizado em frente ao Banco do Brasil e à Escola Estadual Winston Churchill, com intensa movimentação de pessoas. As duas aberturas na porta vermelha e branca atraem curiosos e transeuntes, que acabam entrando e saqueando o que resta. de cabos de cobre e outros equipamentos. Embora esteja localizado com um ponto de ônibus na calçada, os transeuntes entram facilmente. O posto de guarda do Banco do Brasil também foi assaltado no fim de semana, quando uma gelágua e outros itens foram roubados. roubado. Um vizinho próximo ao canteiro de obras disse que não terminou de tomar medidas judiciais por falta de confiança e abandono do imóvel. “Olha o mau cheiro aí. Sem contar o fator falta de confiança”, disse um convidado do Cidade. Ela não quis se identificar.

A loja da Americanas em questão fechou em setembro do ano passado. No mês seguinte, a loja entre o Banco Santander e a Avenida João Pessoa encerrou suas operações. Na época, um jornal anunciou o fechamento do status quo e especificou que a loja da Americanas na Rua João Pessoa, no bairro Cidade Alta, concentraria o atendimento na região.

“Somos nós que estamos pedindo tanto ao poder público que haja movimentos voltados para o bairro, mas vemos que a Cidade Alta tem um grande desafio com a especulação imobiliária. Então essas casas gigantes estão desertas porque os custos de higiene são maiores e eles não alugam, o que motiva essas invasões”, disse o presidente da Associação Viva o Centro, Rodrigo Vasconcelos, entidade que representa os comerciantes de Cidade Alta. “Não é só o patrimônio pessoal que é afetado, mas toda a segurança no meio ambiente, a população dessa área e o fato de estarmos à mercê dessa marginalização na Cidade Alta”, acrescentou Vasconcelos.

Em outubro do ano passado, um comitê multidisciplinar foi criado para discutir o fechamento do comércio, a flexibilização do fluxo de pessoas e o consequente impacto na economia da região central de Natal. A organização inclui comerciantes, moradores locais, setor pessoal, por meio de entidades industriais e de serviços (CDL, Fecomércio, Viva o Centro, Creci), além de políticos.

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