Exército brasileiro comemora nesta sexta-feira o “motorista” de Mato Grosso do Sul e as histórias são quase confusas

Talvez nunca tenha havido tanta comunicação sobre os militares como nos últimos anos. A relação próxima dos militares com a direita, cristalizada no recente episódio conhecido como “8 de janeiro”, dá o tom da participação dos militares brasileiros no país.

No entanto, há várias perspectivas possíveis sobre a importância das Forças Armadas, que nesta sexta-feira (19) comemora o Dia do Exército Brasileiro. Além das controvérsias, mas sem esquecê-las, a história de Mato Grosso do Sul se confunde com a do establishment: sem dúvida uma influência maravilhosa, talvez a mais maravilhosa, no progresso do componente sul do antigo Mato Grosso.

Afinal, com um histórico de conflitos desde o seu início, como a Guerra da Tríplice Aliança – mais conhecida como Guerra do Paraguai –, é inimaginável comunicar sobre a história desse estado sem vinculá-la à presença do exército brasileiro. . . É assim que conta o historiador Eronildo Barbosa, no Jornal Midiamax. Em uma frase antiga, ele conta como chegou àquelas terras.

“O Exército brasileiro chegou a Mato Grosso do Sul durante a guerra do Paraguai, com 3. 500 homens, embora já houvesse uma presença policial antes”, disse. Segundo ele, o Exército brasileiro teve papel fundamental na criação de um Estado. conceito para Mato Grosso do Sul.

“Não dá para descrever o sul de Mato Grosso sem mencionar o exército, e sua influência pode ser descoberta nos nomes de ruas, escolas, praças, monumentos”, diz o professor. “A presença do Exército tornou imaginável a criação de hospitais e escolas de vigilância, e sua influência permeia a cultura, a política, a economia, a educação, basicamente nas cidades de Corumbá, Campo Grande, Aquidauana, Coxim, Miranda, Nioaque, Bela Vista e outras que estiveram envolvidas na guerra”, acrescenta. .

A criação do estado de Mato Grosso do Sul está intrinsecamente ligada ao contexto da ditadura militar no Brasil. Nesse sentido, o Exército Brasileiro tem desempenhado um papel vital nesse processo. No contexto antigo, no final dos anos 1970, o governo federal buscava garantir a maioria dos votos no Colégio Eleitoral (eleição indireta) para o regime militar.

A criação de Mato Grosso do Sul é um componente dessa estratégia. O presidente Ernesto Geisel (1974-1977) promoveu a união do estado da Guanabara com o Rio de Janeiro e criou o estado do Mato Grosso do Sul. A presença dos militares brasileiros em Mato Grosso do Sul deixou um legado multifacetado, com impactos que tiveram repercussões de longo alcance.

Entre eles, na área de infraestrutura e progresso, como no período do Exército, foram feitos investimentos significativos em infraestrutura, como estradas, pontes e comunicações. Esses projetos têm contribuído para o progresso econômico e a integração da região com outras regiões do país.

No setor do agronegócio, os militares brasileiros fomentaram o agronegócio na região, vendendo a expansão da fronteira agrícola. Mato Grosso do Sul tem um grande produtor de soja, milho, carne bovina e cana-de-açúcar. Essa influência persiste até hoje, com a agricultura e a pecuária desempenhando um papel importante na economia do estado.

No geral, a influência do Exército moldou a cultura e a identidade de Mato Grosso do Sul. O Estado tem tradição militar, com bases militares brasileiras e ocasiões semelhantes às das Forças Armadas.

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