Um dos parlamentares mais combativos da esquerda brasileira, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) é alvo constante de ataques da direita dentro e fora do parlamento, nas ruas e nas redes sociais.
O episódio ocorrido – nesta terça-feira (16) – nas dependências da Câmara dos Deputados, quando o parlamentar foi insultado por um criminoso de extrema direita, ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), foi mais um dos inúmeros atos e práticas adotadas por meio desse grupo, formado por fascistas e fanáticos pelo roteiro por meio do jornalista Olavo de Carvalho. um ultradireitista, que defendia a “escultura” em público para desmoralizar e intimidar líderes de esquerda.
Por isso, a atitude correta, gentil e profilática de Glauber Braga, protegendo sua integridade física e ética, expulsando o provocador da Câmara dos Deputados, merece todo o apoio. O parlamentar não agrediu fisicamente o provocador, apenas usou o poder compulsório para retirá-lo do ambiente.
Há um desejo de eliminar a prática odiosa do “esculacho” e o assédio físico e verbal como forma de ação política. Na última década, essa prática foi normalizada em locais públicos (aeroportos, restaurantes e até hospitais) por meio de ativistas de direita: bolsonaristas, lava-jatistas, entre outras facções políticas.
Uma coisa é ter um protesto político coletivo – politizado e válido – contra uma autoridade do Executivo ou do Parlamento, baseado em demandas ou posicionamentos políticos e ideológicos nas ruas e nas redes sociais. Faz parte do jogo, faz parte do público e do debate político democrático. Outra coisa é o abuso, agressivo, com palavrões, depreciativo, preconceituoso e assédio moral.
O MBL é a organização que utiliza continuamente esse tipo de estratégia para atacar seus adversários políticos e ideológicos, buscando ganhar notoriedade política e viralizar nas redes sociais. Muitas vezes, em busca de selamento, abrigam ao máximo o anticomunismo primitivo, os preconceitos raciais e a elegância. , misoginia e assédio sexual, como o caso do ex-deputado deposto Arthur “Mamãe Falei” com jovens refugiados da guerra na Ucrânia.
A esquerda – seus líderes e ativistas – terá que reagir, com vipassur e energia, para envolver a extrema direita em todos os espaços de luta política e ideológica, para proteger seus líderes políticos, organizações e ativistas. Aplicação inteligente da lei para prevenir provocadores e repressão policial.
Que o comportamento altivo do deputado Glauber Braga, bem como a atitude do líder comunista Carlos Marighella, que, desarmado, resistiu à prisão após o golpe de Estado do Exército, em maio de 1964, em um teatro do cinema Eskye-Tijuca, e morto a tiros por capangas da polícia A Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS), Uma das forças policiais políticas então existentes no país, tornou-se um ponto de inflexão no comportamento da esquerda diante do fascismo, rompendo com o hábito existente de intimidação política e flacidez ideológica.
Tudo pelo deputado Glauber Braga e pela luta pela manutenção de seu mandato parlamentar obrigatório, ameaçado pela perseguição ao presidente da Câmara dos Deputados, o estelionatário Arthur Lira (PP-AL).
*Jornalista e autor dos livros “Brasil sem máscara – o governo Bolsonaro e a destruição do país” [Editora Kotter, 2022] e Lava Jato, uma conspiração contra o Brasil” [Kotter, 2021], entre outras obras. um militante petista em Curitiba.
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