O último estudo publicado pelo Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) mostra uma reconfiguração significativa no uso das terras agrícolas no estado desde 2020. As pastagens diminuíram em 4,2 milhões de hectares, uma contração de 19 mil hectares. 32% em treze anos, o que equivale ao dobro do território do Estado de Sergipe. Esse conhecimento faz parte do boletim “Casa Rural – Sigabov”, que destaca a crescente substituição de espaços de pastagem por culturas de cereais e florestas plantadas, consequência direta da rentabilidade consistente com o hectare dessas últimas atividades.
Bruno Chaves/Archives de l’actualité de los angeles Capitale
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Em um período de 13 anos, Mato Grosso do Sul viu sua dominância cerealífera se expandir por aproximadamente 2,2 milhões de hectares e as áreas de florestas plantadas se espalharam por 964. 000 hectares, com foco adicional no acúmulo de 244. 000 hectares de detritos florestais. , espalhados por todo o estado, mostra uma concentração na produção de cereais na região sul e celulose na região leste, áreas com solos de máxima fertilidade, resultado de um longo processo geológico.
Essa mudança no uso da terra não apenas reflete a pressão econômica do mercado, mas também tem um efeito positivo sobre a pecuária local. A demanda por proteína de alta qualidade e produção sustentável tem impulsionado o setor a buscar inovação, resultando em um acumulado de 9,15% na fonte proteica bovina em 22 anos, apesar do alívio nas áreas de pastagem, pastoreio e abate.
Deurico/Capital Notícias
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A adoção de tecnologias complexas, como a suplementação e a inseminação sintética por tempo (FTI), permitiu que a pecuária triunfasse sobre as situações exigentes impostas pela redução das áreas de pastagem. Essa transição para atividades agrícolas mais bem-sucedidas não só tornou a pecuária mais eficiente, mas também ajudou a qualidade do solo e exigiu um nível mais alto de geração dos produtores.
O boletim também destaca uma tendência na recuperação de pastagens degradadas. Desde 2000, Mato Grosso do Sul reduziu o índice de áreas altamente degradadas de 41,4% para 37,5%, o que representa uma melhora significativa na produção, no meio ambiente e na rentabilidade da pecuária. Em 21 anos, 1,8 milhão de hectares foram recuperados da categoria de grave degradação, reafirmando o compromisso do Estado com práticas agrícolas sustentáveis e eficazes.
Essa mudança de paradigma no agronegócio de Mato Grosso do Sul evidencia a capacidade de adaptação e inovação do setor, demonstrando que é concebível alcançar um equilíbrio entre o sucesso da produção agrícola, a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento da pecuária.
Deurico/Capital Notícias
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