A estruturação de um plano embutido de prevenção ao desmatamento e às queimadas, de acordo com leis estaduais, movimentos de monitoramento compartilhados e de fomento à produção sustentável no Pantanal foram compromissos assumidos nesta quinta-feira (18) por meio dos governos de Mato Grosso e Mato Grosso. Os movimentos fazem parte de um acordo de cooperação técnica firmado entre os dois estados que compõem o bioma, em Campo Grande.
A união de governos se posicionou no seminário técnico-científico, promovido por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, para falar sobre respostas ao desmatamento e às queimadas no Pantanal. A iniciativa visa unir forças como o Programa União com Municípios para Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais, anunciado pelo governo no início deste mês.
O objetivo dos governadores de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e de Mato Grosso, Mauro Mendes, ganhou o da ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, que ressaltou a importância de movimentos positivos em várias frentes para enfrentar um desafio interno ao bioma, mas também externo por meio de movimentos em outros biomas e até mesmo por meio de movimentos globais. como as mudanças climáticas.
“Estamos atuando para ter respostas endógenas dentro do Pantanal, respostas exógenas em torno do Pantanal e respostas globais em termos de proteção do equilíbrio do planeta”, disse o ministro.
Lembrando que Mato Grosso já foi um dos estados que mais contribuiu para o desmatamento e que incorporou operações que reduziram esse tipo de crime no estado em aproximadamente 90%, Marina ressaltou a importância da união entre os entes federados para salvar movimentos contra os ecossistemas dos lugares de virada.
Marina também destacou os projetos do governo brasileiro para outros biomas que afetam o Pantanal, como a reativação do Fundo Amazônia e a possível criação de um Fundo Bioma, além de destacar que serão tomadas medidas para mitigar os efeitos do clima. Substituir também ganha vantagens na região.
“Quando o presidente Lula disse em seu discurso na COP 28 que queremos impedir que o uso de combustíveis fósseis seja decretado, e na COP28 estabelecemos que queremos acabar com o uso de combustíveis fósseis, ele diz que, depois de 31 anos atrás, devemos colocar o dedo na ferida porque podemos fazer cem por cento do dever de casa no que diz respeito ao Pantanal. ” Dito.
O acordo de cooperação técnica firmado entre os estados que compõem o bioma Pantanal tem validade de cinco anos. Os Estados vão criar uma organização interestadual para dialogar e criar modelos de políticas públicas que possam ser implementados.
Fonte: https://www. noticiasaominuto. com. br/rss/mundo
Artigo retirado do site Notícias Ao Minuto