Parceria governamental com o Ministério do Meio Ambiente e Mato Grosso do Sul

O Governo de Mato Grosso assinou, nesta quinta-feira (18. 04), um acordo de cooperação com o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas e o Governo de Mato Grosso do Sul, para a defesa, cobertura e sustentabilidade do Pantanal.

 

O documento foi assinado no Seminário sobre Causas e Consequências do Desmatamento no Pantanal, organizado por meio do Governo Federal em Campo Grande (MS).

 

“O Pantanal é muito bonito, mas também muito gigante e intocado, e é de difícil acesso. É por isso que também é emocionante estar aqui para identificar essa cooperação. Cada vez mais, queremos localizar um uso sustentável do Pantanal e promover o meio ambiente e o ecoturismo. Estou confiante de que empregaremos nossos papéis e capacidades com os grupos técnicos e que, juntos, os estados e o governo federal, cooperando de forma inteligente e estratégica, produziremos efeitos muito maiores do que alcançamos até agora. “, disse o governador Mauro Mendes.

 

A Ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, destacou a importância da colaboração no combate aos crimes ambientais.

 

“O governo federal e os dois Länder, ao dizerem que vamos agir juntos, alertam aqueles que cometem atos ilegais que não terão para onde ir. É fundamental que a gente trabalhe em conjunto com quadros, mecanismos de inteligência, para que os criminosos saibam que estão sendo investigados além da superfície”, disse.

 

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, ressaltou que a convivência é um gesto de compromisso por parte dos estados e a conjugação de esforços para a manutenção do bioma.

 

“Na prática, trata-se de maior capacidade operacional, mais inteligência e mais coordenação de ações. Temos bases instaladas em treze pontos do Pantanal e o estado de Mato Grosso também tem uma força pronta. Dessa forma, podemos agir juntos”, disse.

 

Cooperação para o Pantanal

 

De acordo com a secretária de Estado do Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, a cooperação visa a integração entre os estados para combater os crimes ambientais no Pantanal.

 

“O acordo sela o compromisso dos dois estados de pintar de forma cooperativa e incorporada esse bioma, que é exclusivo e exige ações, com os mesmos parâmetros nos dois estados, para sua preservação”, ressaltou.

 

Em cooperação, os estados se comprometeram a padronizar a lei sobre o uso dos recursos fitoterápicos do Pantanal, monitorar a vida selvagem e combater o tráfico de vida selvagem, a economia sustentável na região e expandir um plano interno de prevenção, preparação, resposta e responsabilização de incêndios florestais.

 

O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Augusto Roveri, disse que o governo de Mato Grosso já está realizando de forma integrada com as forças de segurança, como os bombeiros e a defesa civil, movimentos para salvá-lo e responder ao parafuso. E essa cooperação ampliará a ação conjunta.

 

“Essa articulação entre os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul atende aos anseios do Pantanal. Com essa cooperação, teremos uma maior integração entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul nas fiscalizações, em que nossos grupos poderão utilizar equipamentos, aeronaves, toda infraestrutura de forma compartilhada. Teremos também uma troca de dados com um sistema de inteligência embutido, onde a transferência de dados será mais rápida e permitirá essa troca de dados para melhorar a cobertura do Pantanal”, disse.

 

O acordo de cooperação foi assinado por meio do governador Mauro Mendes, dos secretários Mauren Lazzaretti e César Roveri, do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e dos secretários Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Antônio Carlos Videira (Segurança Pública). .

 

Combate à morte e aos incêndios.

 

Desde o início da gestão, o governo de Mato Grosso investiu mais de R$ 240 milhões em ações para combater o desmatamento ilegal e salvar e responder a incêndios florestais. O Estado também modernizou os movimentos de monitoramento e fiscalização, por meio do uso de tecnologias, como satélites de alta definição que possibilitam rastrear a cobertura vegetal do Estado minuto a minuto.

 

A geração de geoprocessamento também possibilita o monitoramento de focos de calor e áreas queimadas, permitindo uma reação imediata e efetiva no combate a incêndios florestais e desmatamento ilegal.

 

 

As ações para salvá-los e combater incêndios florestais também incluíram a extensão do arrendamento de aeronaves para temporadas de incêndios e o reforço das estruturas dos bombeiros.

 

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