A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) registrou a primeira morte por dengue em 2024 no Rio Grande do Norte. A vítima era um adulto, um jovem, que morava na região do Alto Oeste do Rio Grande do Norte e não tinha comorbidades.
Segundo a Sesap, a morte ocorreu no final de março, mas só se manifestou na semana passada.
Segundo reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o grupo de vigilância de arboviroses, disponibilizado ao governo federal, mostra que o Brasil registrou 1. 544 mortes por dengue em 2024, com dados registrados até o dia 18 de abril. O Rio Grande do Norte tem o segundo menor número de mortes registradas em todo o país, com apenas um caso. O valor é igual ao dos estados do Ceará e Tocantins.
Até o dia 18 de abril, o Painel de Vigilância de Arboviroses informa que o Rio Grande do Norte tem 12. 374 casos prováveis de dengue, 2. 274 comprovados e duas mortes investigadas.
De acordo com matéria publicada na TRIBUNA DO NORTE, o Ministério da Saúde ampliou, na última quarta-feira (17), a meta da vacina contra a dengue.
De acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, a resolução orientada pela Câmara Técnica Consultiva de Vacinação (CTAI), a estratégia é transitória e para vacinas com prazo de validade até 30 de abril. Cada município terá que ampliar sua estratégia de vacinação com base nas diretrizes do Ministério.
A nota aponta ainda que, caso seja necessário o desperdício de doses, a ampliação da faixa etária estratégica poderá ser estendida apenas até o limite especificado na bula da vacina, que é de 4 a 59 anos, 11 meses e 29 dias. As demais pessoas vacinadas neste novo calendário terão a dose garantida no momento.