Procon proíbe clínicas veterinárias na zona norte do Rio

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O Procon RJ realizou, na última quinta-feira (18/04), uma operação de fiscalização em clínicas veterinárias e granjas avícolas, em Iarajá e Cachambi, na zona norte do Rio. A ação foi realizada em colaboração com o Conselho de Medicina Veterinária, para apurar as denúncias. Irregularidades. Ao todo, seis locais foram vistoriados, sendo três fechados e cinco sancionados.

Uma das instalações foi apresentada como hospital veterinário, mas não tinha o necessário para o seu funcionamento. Não havia laboratório de base (conforme decisão do Conselho Federal de Medicina Veterinária), medicamentos vencidos, além de anestésicos. – e um freezer cheio de animais mortos e mal embalados. Na verdade, eles não tinham nenhum tipo de identificação, o que os tornava muito improváveis e contrariavam o Manual de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Zoonóticas.

Além disso, no ambiente hospitalar a temperatura ultrapassou a recomendada, o que causou desconforto aos animais. Peritos do Departamento de Proteção Ambiental foram chamados para avaliação e o diretor do hospital foi levado para a delegacia.

O aviário, localizado em Irajá, foi vistoriado e interditado devido às más condições de higiene, além de um balcão refrigerado danificado no domínio de vendas e a presença de várias moscas no domínio. Por estarem armazenados indevidamente, os alimentos no balcão, assim como alguns produtos – produtos de limpeza – sem especificações, foram descartados pelo usuário na taxa do local.

O ProconRJ e o CRMV o encaminham à DPMA para apurar os maus-tratos às aves.

No Cachambi, uma clínica fechou porque não tinha alvará de funcionamento. Em cinco dos locais vistoriados, foram identificados produtos vencidos e medicamentos recomendados para descarte adequado.

De acordo com o presidente do ProconRJ, Cássio Coelho, esse tipo de fiscalização serve para garantir que os consumidores não coloquem em risco a proteção e a vida de seus pets.

“Recebemos reclamações de instituições que funcionam de forma irregular, sem registro ou autorização, prejudicando o cliente final e afetando diretamente a qualidade do serviço prestado, além de deixarem os animais terminarem por conta própria. Esta operação conjunta com o CRMV-RJ tem como objetivo objetivo para defender os direitos dos clientes, limitando irregularidades no mercado de clientes”, explica Coelho.

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