Profissionais da educação ficaram indignados após o protesto realizado pelo governo do estado de Santa Catarina. Segundo Evandro Accadrolli, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), os números apresentados correspondem à realidade da categoria. O sindicato pretende intensificar a greve em todo o estado.
Um dos maiores encontros está marcado para terça-feira, 30, em Florianópolis, a partir das 14h, em local ainda a ser definido. Caravanas de todas as regiões devem participar do evento”. A obrigação de acabar com a greve é do governo, que terá que apresentar uma proposta concreta e não apenas verbalizar suas intenções”, disse Accadreli.
União contesta dados em todo o estado
Sobre o reajuste:
Segundo o coordenador, não houve reajuste de 2021 para 2024. ” Desafiamos o governo a especificar qual era o percentual. Quais são as evidências de que acrescentou um centavo às contas dos trabalhadores nesse período?”, questionou.
Em relação ao teto fiscal:
“Diz que está no limite da responsabilidade fiscal, uma grande mentira, isso não é uma realidade, o governo está em 42% e o limite vai até 47% da receita, tem uma margem de valores de R$ 3. 500 milhões para investir em folha de pagamento.
Proposta:
Desafiamos o Governo, se não aceitar a nossa proposta, a apresentar uma proposta, porque nós próprios a apresentámos e o Governo não contribuiu com um cêntimo.
Outras demandas:
“Ele anunciou o concurso público em 2023 e não o concluiu. Em 2024, ele fala em contratar apenas em 2025, e poderá alugar alguns porque o concurso público vai vigorar por dois anos, seu governo será seguido. E não alugou para ninguém”, disse Accadrolli, que acrescentou que o timing da atividade, a medida que o sindicato pede para implementar também fica para o próximo ano. O sindicato acredita que a radicalização da greve merece o movimento.
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