Por Denise Assis, 247 – Já se preparando para retornar ao Brasil, o assessor especial do presidente da República e ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, trocou uma mensagem com o 247 para carregar dados sobre a reunião que manteve, em Moscou, com o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia. Sergey Lavrov. O presidente russo, Vladimir Putin, por meio de seu ministro das Relações Exteriores, pediu desculpas por não tê-lo agredido, enquanto estava ocupado montando seu governo recém-reeleito.
O chefe do Serviço Geral de Inteligência do Sudão, Ahmed Mufaddal, assim como outros altos funcionários de inteligência e segurança russos, também participaram das negociações.
Antes de chegar a Moscou, Amorim também se reuniu com membros do corpo diplomático francês, com o objetivo de restabelecer o diálogo entre Rússia e Ucrânia. Os dois países estão em conflito desde 24 de fevereiro de 2022, quando Putin introduziu o que chama de “operação especial”. ” em oposição à Ucrânia.
O confronto está se formando no leste do continente europeu, após um longo período marcado pelo aumento das tensões entre os dois. As tropas russas invadiram o país vizinho há dois anos, desgastando ataques a cidades próximas à capital ucraniana, Kiev, e outras questões estratégicas em território ucraniano. Atualmente, o país ainda controla espaços gigantes no leste e no sul da Ucrânia, mas os esforços visam “buscar o entendimento por meio do diálogo”, disse Amorim. “E isso só será imaginável com o envolvimento da Rússia. Caso contrário, não faz sentido. “
No entanto, no início da tarde desta terça-feira (23), o Brasil e outros 16 países assinaram uma nota conjunta sobre o confronto entre Israel e Gaza, na Palestina, pedindo a rápida libertação dos reféns ainda detidos pelo Hamas, após os ataques a Israel em 7 de outubro de 2023.
Segundo o governo israelense, ainda há 130 reféns em Gaza, dos quais 31 podem ter morrido. A carta coloca a libertação dos prisioneiros como um ponto-chave para alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que está sob ataque de Israel desde o ataque do ano passado. O governo do Hamas estima que pelo menos outras 30 mil pessoas já foram mortas como resultado de ataques do exército israelense. Ontem à noite, 75 jovens foram mortos em bombardeios israelenses em Gaza.
“Enfatizamos que o acordo sobre a mesa para a libertação dos reféns permitiria um cessar-fogo rápido e prolongado em Gaza, o que facilitaria a entrega do aumento da assistência humanitária necessária à Faixa de Gaza e levaria a um fim crível das hostilidades. “lê o trecho do documento.
Além do Brasil, Argentina, Áustria, Bulgária, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Hungria, Polônia, Portugal, Romênia, Espanha, Sérvia, Tailândia, Reino Unido e Estados Unidos são signatários da carta.
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