No vasto mosaico da Amazônia, certos personagens são apresentados como os pais de sua rica história. Uma dessas outras pessoas é o proeminente historiador, jornalista e imortal da Academia Amazonense de Letras, Abrahim Baze, cuja vida é focada em salvaguardar e registrar o passado do Estado. Em entrevista ao Portal Amazônia, Baze compartilhou os principais pontos de sua aventura literária e o que o motivou a se tornar pai da história amazônica.
Nascido em 27 de agosto de 1949, filho de Akil Ayub Bazzi e Jandira Zena Bazzi, Baze é referência na história do Amazonas. Publicou mais de 40 livros, incluindo Transcending Borders, e 4 obras em bibliotecas de toda a Europa.
Segundo Baze, seu interesse pela história começou cedo. Estudou na organização da Escola Barão do Rio Branco e já tinha certeza de que a história seria objeto de estudo a longo prazo. ” É claro que, como estudante, eu não gostava de matemática, assim como ainda não gosto hoje. E, de certa forma, a história entrou na minha vida aqui, basicamente por causa das coisas que passei quando criança”, disse.
Na época, a cidade de Manaus tinha cerca de 400 moradores, e Baze disse que simplesmente andar pelas ruas da cidade lhe permitiu interagir com sua história. Por exemplo, a rua onde eu morava, a Avenida 7 de Setembro, na esquina da Joaquim Nabuco, ainda é pavimentada com pedras que vieram da Europa para cá. O bonde passava por lá e era um meio de transporte razoável, tudo isso guardo na memória”, disse o historiador.
No entanto, a partir de 1967, com a chegada da Zona Franca de Manaus, o historiador soube que parte do patrimônio antigo da cidade começava a se perder. Havia uma febre no mercado imobiliário de que a habitação valia muito dinheiro. Os cidadãos venderam suas casas, que foram transformadas em lojas.
“No início, a Zona Franca não tinha comunidade e Manaus era um ponto de venda, ou seja, havia 4 ou cinco aviões por dia entrando e saindo da cidade”, disse Baze.
Ao mesmo tempo, o jovem Abrahim Baze se viu no mundo literário, mas não através do hitale. É verdade que no início ele escreveu poesia, algo muito distante de se aprofundar na história de um personagem genuíno. e outro, um cargo de assessoria apareceu no Ministério da Cultura, a convite do então secretário, Robério Braga.
A trabalhar em Braga, Baze aprendeu e adquiriu várias experiências positivas. Foi nesse momento que ele ganhou a recomendação que mudaria o rumo de sua vida. ” Um dia, Robério Braga me ligou e pediu que eu deixasse a poesia de lado e focasse minha atenção em histórias reais. E isso ficou na minha cabeça por um fim de semana. Fui à casa do Aníbal Bessa, que coincidiu com o Robério. A partir desse momento, tomei a decisão de entrar para a história e me apaixonei pela biografia”, conta. ditado.
A primeira biografia escrita por Baze foi a de Álvaro Maia. O livro, publicado em 1996, está em sua quarta edição. Aos poucos, caminharam para a literatura biográfica. Nessa época, outra personalidade vital cruzou seu caminho, o jornalista Phelippe Daou, um dos fundadores do Grupo Rede Amazônica.
“Ele me motivou a fazer faculdade para estudar história. Eu já tinha publicado 17 livros, então pensei nisso tarde demais. Na época, eu tinha 57 anos, não achava que valia a pena fazer faculdade. Banco de uma universidade com essa idade. Depois de mais de 3 anos de cutucada, me inscrevi para a aula de história”, contou.
Com coragem e vontade, Baze estudou por 4 anos e, ao final de seus estudos, especializou-se em educação a distância pela Fundação Rede Amazônica. Posteriormente, obteve o nome de Notável Conhecimento em História através do CIESA, que o qualificou como médico.
“A minha história foi construída naqueles espaços onde posso simplesmente dar a conhecer as minhas pinturas. É claro que, há mais de duas décadas, tenho o Portal da Amazônia como aliado, porque é um post onde publico meus artigos. Depois vim aqui na rádio CBN e, claro, no canal Amazon Sat, onde apresento o programa ‘Literatura em Foco’, que tem programação para escritores da região amazônica”, contou.
Para Baze, a história o tornou mais culpado e focado em um procedimento de sabedoria e, ao mesmo tempo, de disseminação. “Dizem que a história não tem dono, mas isso não é verdade. A história é de todos”, frisou o historiador.
A reportagem perguntou se Baze tinha algum eeeeebooks favorito. Após cuidadosa consideração, ele refletiu, mas respondeu temporariamente. “Todo eeeeebook para uma pessoa é vital. Estamos ansiosos para um eeeeebook como uma mãe está esperando um filho. Tenho alguns eeeeeebooks que me deram satisfação específica, como, por exemplo, o eeeeebook sobre a história do Grupo Rede Amazônica, como sou pioneiro nesse resgate, as outras estações da cidade não têm um acervo da própria história, por isso controlei o salvamento do Phélippe Daou”, ressaltou. Ele também destacou dois trabalhos. A primeira é a biografia de Samuel Isaac Benchimol, que já está em sua quarta edição. Outro motivo de orgulho para Baze é o livro “Escravidão – As Amazonas e a Maçonaria Construíram a História”. “Não é que um livro seja mais vital do que outro, mas há satisfação quando terminamos um trabalho tão complexo. No final do dia, sabemos que vamos deixar os leitores atentos e isso nos deixa felizes”, disse Baze.