O Amazonas é um dos 12 clusters da federação com tendência sólida no número de casos de dengue. Desde o início do ano, outras 9,5 mil pessoas contraíram a doença no estado. Entre os dias 7 e 13 de abril, foram registrados 172 casos. O número de óbitos apresentados chegou a dois. O conhecimento foi divulgado no dia 17 de abril por meio do Ministério da Saúde.
No total, no Brasil, o número de casos de dengue está diminuindo em 10 estados. Em cinco países, os casos de dengue estão aumentando. Outros grupos com tendência à estabilidade são Acre, Alagoas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins.
Uma das vítimas dos mosquitos foi a nutricionista esportiva Flávia Ignez Peres, que mora em Manaus. Ela conta que teve os sintomas típicos da doença. ” Todo dia tem um sintoma. Dores no corpo, dores musculares, como se eu tivesse corrido uma maratona “Dores musculares horríveis. Eu não tinha ideia do que era; Meu marido, que é bioquímico, suspeitava de dengue”, conta.
Desde o início deste ano, 3,3 milhões de casos de dengue foram notificados em todo o país. Até o momento, o Ministério da Saúde registrou 1. 400 mortes pela doença. Apesar disso, a taxa de mortalidade é de 0,03% a 0,07% na mesma época em 2023.
Segundo a secretária de Vigilância Ambiental e Saúde do Ministério, Ethel Maciel, isso mostra que o pico da epidemia somos nós. “Até agora, já passamos do pico. Subimos a montanha e agora vamos descer. Mas, nessa descida, ainda temos que estar atentos”, diz Ethel Maciel.
Conforme explicado por gestores e especialistas em arboviroses na reunião de conhecimento, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima da época mais seca e fria do ano, situações menos propícias à proliferação do mosquito Aegypti.
Apesar do alto número de casos e da necessidade de controle do mosquito Aedes, a dengue é uma doença evitável. E, para evitar a forma grave, a faísca e o bom tratamento são essenciais. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma primeira fase com febre alta e uma segunda fase, raramente sem febre, mas é quando os sintomas de precaução podem aparecer e o usuário quer procurar os serviços de fitness”.
“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde, não só o público, para que prestem atenção ao quarto e quinto dias. O usuário chega ao ramo fitness e relata que foi diagnosticado com dengue e se sente mal, vomita. e sangramento. [O profissional deve] ficar atento porque esse é um caso de dengue que está se tornando grave”.
Os sintomas mais comuns da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sintomas começam a desaparecer que outros aparecem, como:
Gestantes e outras pessoas com comorbidades e doenças crônicas devem ficar atentas a qualquer sintoma e procurar atendimento médico imediato. A mesma orientação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentem algum desses sinais.
Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados no Amazonas, a população não pode permanecer negligente. O controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a forma mais produtiva de evitar a disseminação da dengue. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda que 10 minutos por semana sejam suficientes para inspecionar a casa e eliminar qualquer criadouro do mosquito transmissor. Tome algumas precauções:
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