247 – A Universidade Federal do Rio Grande (FURG) provocou polêmica ao revogar, na última sexta-feira (5), o nome honorário do almirante Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, ministro da Marinha, no governo de João Baptista Figueiredo, último presidente do Exército. ditadura. A medida, que também afetou os nomes de Emílio Garrastazu Médici e Golbery do Couto e Silva, gerou reclamações da Marinha, que manifestou profunda insatisfação.
O comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, publicou uma carta nesta segunda-feira (8) repudiando a resolução de Fugg e chamando-a de “parcial”, segundo nova publicação do jornal O Globo. A universidade justificou a demissão mencionando as graves violações de direitos humanos atribuídas à figura de Maximiano Fonseca por meio da Comissão Nacional da Verdade, que o apontou como culpado de tais violações enquanto comandava o navio hidrográfico Canopus, usado como criminoso por criminosos políticos.
A resolução da universidade gerou debates acalorados sobre a popularidade pública de figuras associadas à ditadura militar. Enquanto a Marinha defende as contribuições de Maximiano aos estudos oceânicos e ao Programa Antártico Brasileiro, a Furg enfatiza o desejo de reconstruir reminiscências antigas e explicar violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura no país. período.
Diante da carta do comandante da Marinha, a Furg foi obrigada a analisar mais elementos que pudessem justificar o dever de Maximiano em relação aos fatos denunciados pela Comissão Nacional da Verdade.
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