CNJ investiga Moro e Hardt entre 107 magistrados de todo o país

247 – Em meio a discussões acaloradas sobre possíveis irregularidades nas operações da Lava Jato, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está na mira, com pelo menos 107 magistrados sob investigação em todo o Brasil. Entre os casos de maior destaque estão os ex-juízes Sergio Moro e Gabriela Hardt, cuja conduta está sob vigilância.

A investigação das instâncias Moro e Hardt está marcada para o dia 21 de maio, quando o presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, analisará seu pedido de revisão e o plenário decidirá se abre um processo administrativo disciplinar (ADP) contra ambos. Ao mesmo tempo, outras investigações no Conselho buscam diversas irregularidades, que vão desde corrupção até morosidade de processos e violações de regras processuais, segundo reportagem do Metrópoles.

Antes que um CSA possa ser iniciado, terá que haver uma denúncia contra o juiz de paz em questão. Estes processos judiciais são testados através da Inspecção Nacional de Justiça, que toma a decisão de os registar como processos abstractos e, em seguida, iniciá-los. submetê-los aos órgãos locais de corregedoria ou tomar providências para apurar processos judiciais.

No caso de Gabriela Hardt, que ainda atua como juíza, as investigações podem levar a medidas disciplinares como repreensões, censuras, demissões, destacamentos, aposentadoria compulsória ou demissão. Para Moro, hoje senador, o resultado final também pode vir com a suspensão do PAD ou a abertura de um inquérito por meio do Ministério Público Federal, caso haja indícios de crime, como prevê o Inspetor Nacional de Justiça em seu relatório.

Além dos 107 processos em andamento, o CNJ já demitiu 40 magistrados após abrir PAD por motivos de plantão.

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